polêmica

Ministério Público suspeita que tornozeleira eletrônica não monitora Rocha Loures

O ex-deputado recebeu a tornozeleira eletrônica em 1º de julho

Após suspeita de ter “furado a fila” para retirar tornozeleira eletrônica que garantiria sua prisão domiciliar, Rodrigo Santos da Rocha Loures pode não estar sendo monitorado.

Em documento enviado pelo Ministério Público do Estado de Goiás (MP-GO) à Procuradoria Geral da República (PGR), o promotor Fernando Krebs diz que “suspeita que Rodrigo Santos da Rocha Loures não esteja sendo monitorado e se está, tal monitoramento é ilegal, porque não foi previsto contratualmente”.

O MP também informou ao órgão que foi a devolução do equipamento já foi solicitada à Secretaria de Segurança Pública e Administração Penitenciária (SSPAP).

O ex-deputado recebeu a tornozeleira eletrônica em 1º de julho, após passar quase um mês preso por ter sido flagrado pela Polícia Federal recebendo R$ 500 mil em dinheiro dentro de uma mala, em São Paulo. Delatores da JBS afirmaram que tratava-se de um pagamento de propina.

A liberação de Loures foi aceita pelo presidente do Supremo Tribunal Federal, Luiz Edson Fachin, desde que fosse monitorado. Como a PF não tinha o equipamento disponível, o dispositivo foi cedido em Goiás, onde há reclamações de que faltam tornozeleiras para presos e todo o estado.

O coronel Victor Dragalzew, superintendente executivo de administração penitenciária da Secretaria de Segurança Pública do Estado de Goiás, negou que tenha sido dado algum privilégio a Rocha Loures.

“O Estado cedeu o equipamento atendendo a uma solicitação do Departamento Nacional Penitenciário. É uma determinação judicial. Não compete a nós analisarmos se essa decisão foi acertada ou não”, afirmou.

Fonte: Rede TV