Crime hediondo

Menina de 11 anos é estuprada durante visitação em presídio

O Governo do Ceará suspendeu as visitas de crianças a presos que cumprem pena por crimes sexuais em uma unidade prisional após uma menina de 11 anos ser estuprada em uma cela do estado.

O Governo do Ceará suspendeu as visitas de crianças a presos que cumprem pena por crimes sexuais em uma unidade prisional após uma menina de 11 anos ser estuprada em uma cela do estado.

O crime, registrado no último sábado (13), ocorreu no Cepis (Centro de Execução Penal e Integração Social Vasco Damasceno Weyne), em Itaitinga, cidade da região metropolitana de Fortaleza.

De acordo com a Secretaria Estadual de Justiça e Cidadania, do governo Camilo Santana (PT), a medida será mantida até a conclusão das investigações.

A menina foi atacada por um detento no horário de visitas, entre 9h e 16h. Ela estava acompanhada da mãe e visitava o pai, que cumpre pena no local.

À imprensa local a mãe da garota, que não quis se identificar, disse que viu a filha sair da cela acompanhada do pai. Depois disso, disse ela, a menina foi levada por um outro detento.

A mãe da vítima contou ainda que, “após o descuido”, comunicou o desaparecimento da filha aos agentes penitenciários, que a encontraram só após o estupro ter ocorrido. A mãe da criança relatou que encontrou a filha muito assustada e com a calcinha suja de sangue.

O detento suspeito de estuprar a menina foi identificado, isolado e transferido para outra unidade prisional. O local não foi revelado por medida de segurança.

Procurada para detalhar as investigações, a Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social do Ceará informou que a Delegacia Metropolitana de Itaitinga já investiga o crime e que não poderia repassar mais informações porque o caso está sob sigilo.

O presídio de Itaitinga é o maior do Ceará e foi inaugurado já superlotado em 2016. Com capacidade para abrigar 1.016 detentos, a unidade tem mais de 1.500 pessoas, segundo levantamento da OAB-CE (Ordem dos Advogados do Brasil). Por conta da superlotação, a penitenciária já registrou rebeliões em 2017.

 

Fonte: Folha
Créditos: Folha