'Governo terá que dividir receita para manter TCM', dispara vice-presidente do TCE

André Carlo respondeu declarações de Lindolfo Pires

andre carloO vice-presidente do Tribunal de Contas do Estado, conselheiro André Carlo, negou na noite desta terça-feira, 24, que a corte tenha obrigação de dividir sua receita com a criação de um Tribunal de Contas dos Municípios e afirmou que caberá ao governo estadual destinar recursos para a nova corte.

Em entrevista à Rádio Correio, André Carlo respondeu às declarações do secretário de Estado Lindolfo Pires acerca da origem do dinheiro para manter o TCM e afirmou que “quem teria que dividir sua receita com a criação do TCM seria o Poder Executivo, ele pode usar 49% de sua receita corrente liquida, mas se um dia for criado um TCM será retirado 0,4% para manter a corte”.

O conselheiro afirmou ainda que os membros da corte preferem ficar neutros em meio a discussão política que tomou conta das casas legislativas, sobretudo da Assembleia Legislativa da Paraíba para não gerar interpretações errôneas acerca de suas opiniões.

“Está provado no relatório de gestão fiscal do governo, que mostra, de forma muito clara, que o TCE está pronto para prestar esclarecimentos a população, estamos prontos para contribuir, não posso me colocar contra ou a favor da criação do TCM, nós preferimos nos colocar numa condição neutra, mas estamos aptos e dispostos a dar quaisquer informações acerca do que é um tribunal de contas”, explicou.

André Carlo finalizou dizendo que é importante informar as pessoas sobre a finalidade do TCM, porque “é a população que terá que decidir se está disposta a pagar por mais um órgão controlador de contas no estado”.

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