Governadores no sufoco

Arimatea Sousa

Zarpando

“Há uma grande tendência” de deixar o PDT nos próximos dias.
Foi o que anunciou ontem o vereador pessoense Raoni Mendes.

Saco cheio

“Eu, particularmente, cansei”, comentou Raoni acerca das desfeitas e indiferenças da família (Damião) Feliciano, que controla a legenda no Estado.

“Refém”

“Não dá mais é para ficar no PDT a mercê do deputado, sendo jogado de um lado para o outro; refém de todo um processo de decisão por parte da direção estadual. Infelizmente, depois de oito anos é uma lástima migrar para outro partido”, desabafou o vereador.

Em aberto

Outro parlamentar pessoense, Bruno Farias, garantiu que “não existe nenhum tipo de decisão” com relação ao comando da Mobilização Democrática, nova legenda resultante da fusão entre o PPS e o PMN.

Ênfase

“O próprio presidente (nacional), deputado Roberto Freire (SP) foi muito enfático”, observou o vereador, que defende o nome do vice-prefeito da Capital, Nonato Bandeira, para assumir o comando do MD no Estado.

Improcedente

Bruno disse que é mentirosa a informação dada por Lídia Moura (ex-presidente do PMN/PB) de que comandaria o novo partido.

Situando

A nota oficial divulgada após a formalização da fusão, apela que “vamos reproduzir nos estados e nos municípios a mesma relação fraterna e paritária das duas forças fundantes da MD que fizemos no diretório nacional, paridade essa consolidada nos estatutos que irão reger a vida partidária”.

Muito vago

O documento acrescenta: “Estados encabeçados por quadros políticos oriundos do PMN ou do PPS, divisão essa acordada no processo que antecedeu a fusão”.

Volta às aulas

“Os servidores decidiram dar um voto de confiança ao governo, mas não cederão em lutar pelos seus direitos”.

Explicação do vereador/sindicalista Napoleão Maracajá (PCdoB) para o fim da greve do magistério campinense.

Novidade

Para surpresa de muitos, o prefeito Luciano Cartaxo (PT-JP) anunciou no final de semana que o ex-deputado Inaldo Leitão (PP) é o novo secretário de Acompanhamento de Governamental.

Por que Inaldo?

“Por seu histórico, seu currículo e sua experiência. Ele é do PP, um partido aliado. Mora em Brasília, conhece todos os caminhos e tem relação com a bancada (paraibana)”, justificou ontem Cartaxo.

Demanda

Em visita ontem à presidente do Tribunal de Justiça, desembargadora Maria de Fátima Bezerra, o vice-governador Rômulo Gouveia solicitou a instalação do Fórum Distrital de Campina.

As bases do apoio

No final de semana, em entrevista na região do Brejo, o senador Cássio disse que “naturalmente” a vaga de vice e de senador devem ficar com Rômulo Gouveia e com o PSDB, como forma de preservação da aliança com Ricardo Coutinho.

À espera

“O quadro clínico é estável e a estimativa é que ainda esta semana os resultados dos exames sejam apresentados ao economista e à família”.

Foi o que informou, ontem, um boletim divulgado pelo Sebrae/PB acerca do estado de saúde de seu superintendente, Júlio Rafael, que se encontra em São Paulo.

Conta-gotas

A prefeita de Pilões, Adriana Andrade (PT do B), declarou ontem apoio à reeleição de Ricardo Coutinho.
Ela estava acompanhada da deputada estadual Léa Toscano (PSB).

´Me dê motivos´

“Ricardo tem muito a fazer por este Estado e pelo nosso município, porque governa focado em atender as necessidades do povo”, assinalou a nova aliada.

Cronologia

Reportagem do jornal Valor Econômico noticia que mantida a candidatura do governador Eduardo Campos (PSB-PE) à Presidência, “se a iniciativa depender apenas do PSB o desembarque dos cargos que o partido ocupa na gestão petista só deve ocorrer em setembro, para evitar que seus demais governadores, principalmente os do Piauí, da Paraíba e do Amapá, fiquem sujeitos a pressões políticas e retaliações administrativas do Planalto”.

Na surdina

“Os três governadores (acima referidos) já manifestaram apoio ao lançamento de candidatura própria, em conversas com o próprio Campos, apesar de adotarem um discurso ambíguo publicamente”, frisa o jornal.

Racha socialista

Por fim, o ´Valor´ destaca que o PT e o Palácio do Planalto contam com a oposição desses governadores e com um racha no PSB para impedir a candidatura Campos em 2014.

Mede mais de 120 km a distância entre Fábio Maia e o Palácio da Redenção…