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DEIXA ELA TRABALHAR: mulheres jornalistas fazem campanha contra assédio no trabalho

"Ser mulher não é fácil! Agora ser mulher e ainda trabalhar com futebol... ah, isso é um ato de coragem"

O assédio contra as mulheres acontece em praticamente todos os setores da sociedade. Acontecem na rua, dentro de casa, com parentes, “amigos” ou familiares. Acontece quando um homem resolve chamar a mulher que passa de “gostosa” ou solta ofensas piores a ela, mas fica super chateado e mais agressivo quando ela reage ao insulto.

Um movimento vem ganhando força nesta semana e precisa ter ainda mais visibilidade, é o #deixaelatrabalhar que envolve mulheres jornalistas que trabalham com coberturas esportivas e vêm sendo, cada dia mais, desrespeitadas.

A repórter Bruna Dealtry, do canal Esporte Interativo, foi beijada por um torcedor enquanto estava trabalhando na cobertura da partida entre Vasco e Universidad de Chile, pela Copa Libertadores, no dia 14 deste mês de março.

Bruna foi apenas mais uma jornalista vítima de assédio, só que desta vez, as jornalistas se juntaram em uma campanha contra o assédio e a violência e fizeram um vídeo que está sendo compartilhado na internet reclamando e denunciando os casos que aconteceram com elas. Mas elas representam um movimento maior de mulheres que são atacadas diariamente em redações, na rua, nas empresas, nas salas de aula, nas casas e nas ruas.

Veja o vídeo da campanha:

 

#deixaelatrabalhar

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#Repost @emilylima_oficial ・・・ Ser mulher não é fácil! Agora ser mulher e ainda trabalhar com futebol… ah, isso é um ato de coragem. “É um esporte para homem”. “Jogo de mulheres é muito ruim”. “Mulher não pode jogar bola, muito menos ser treinadora”. Essas são só algumas das frases que eu já ouvi e tenho certeza que todas as mulheres da área escutam rotineiramente. Nós queremos respeito! Queremos igualdade! Eu já fui impedida de trabalhar em determinado local. Não porque estava tendo um desempenho ruim, mas apenas por ser mulher. Isso precisa acabar! Agradeço ao @santosfc por dar a oportunidade de exercer minha profissão. E que outros clubes e instituições esportivas possam fazer o mesmo. #DeixaElaTrabalhar

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Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Ívyna Souto