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CLAMOR POPULAR: Veja os argumentos do juiz para decretar prisão de Rodolpho Carlos 

Nessa segunda (24) um pedido de prisão preventiva para Rodolpho Carlos foi emitido pelo juiz Marcos William Oliveira. Rodolpho é acusado de atropelar e matar o agente de trânsito Diogo Nascimento durante uma blitz da Lei Seca.

No documento o magistrado embasa seu pedido em condutas do réu durante o atropelamento e depois da tragédia que mobilizou a sociedade.

O documento explicita que o ato não se trata de um acidente de trânsito e sim de um ato deliberado de “ceifar a vida humana de forma dolosa e consciente”.

O juiz ainda cita que se a ação seria para ocultar outros condutas culpadas (posse de drogas, posse de arma de fogo, documentação irregular) a “dimensão de sua culpabilidade se torna muito mais grave, pois tinha o conhecimento pleno, planejado, cogitado, de que somente através da eliminação do agente fiscalizador, livrar-se-ia do flagrante”.

O testemunho de seis pessoas presentes no local do atropelamento dizem que o veículo diminuiu a velocidade, dando a entender que iria parar, mas em seguida arrancou e atropelou intencionalmente o agente Diogo Nascimento.

Ainda há uma citação referente ao clamor público: “a sociedade clama por uma providência mais eficaz, no sentido de manter no cárcere os membros da sociedade que a estão desestruturando e destruindo-a diuturnamente”.

Ao contrário do que a defesa de Rodolpho alega, o documento diz que em nenhum momento o acusado esteve “colaborando com as investigações”. Além de fugir do local do crime, o acusado determinou dia e hora para se apresentar como “se gozasse de qualquer prerrogativa para assim proceder, a não ser seu status social e econômico”. E somente após conseguir o salvo conduto, é que o réu se apresentou à polícia.

O condutor que atropelou e matou Diogo permaneceu calado durante os esclarecimentos prestados e usou artifícios legais para não participou da reconstituição do crime.

 

Fonte: Polêmica Paraíba