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Três bairros de João Pessoa lideram focos de dengue, diz pesquisa

De acordo com o estudo, a maioria dos focos foi encontrado em descartáveis (lixo) e ambientes de armazenamento para água de consumo

A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de João Pessoa concluiu o terceiro ciclo do Levantamento Rápido do Índice de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa). A pesquisa, divulgada nesta terça-feira (24), apontou que o Índice de Infestação Predial (IIP) está em 0,7%, o que representa que a cada 100 imóveis apenas 0,7 apresentaram risco de reprodução do mosquito.

O estudo é desenvolvido por meio de amostragem e é realizado quatro vezes ao ano com objetivo de avaliar o risco de reprodução do mosquito Aedes aegypti nos bairros da Capital. Para o levantamento, os 64 bairros são divididos em 29 áreas de pesquisa. Três bairros – Jardim Veneza, Indústrias e Mumbaba – apresentaram o maior índice para presença de focos do mosquito, com 2,7%, o que representa uma média de quase três casas por 100 pesquisadas.

Além desses três bairros, outros 16 também apresentaram focos do mosquito. São eles: Oitizeiro, Alto do Mateus, Grotão, Gramame, Valentina Figueiredo, Planalto Boa Esperança, Jardim Oceania, Manaíra, Tambaú, Castelo Branco, Miramar, Altiplano, Bancários, Jardim Cidade Universitária, Jardim São Paulo e Anatólia.

“Quando identificamos focos definimos estratégias de intensificar ações nas regiões afetadas. Observamos também que se trata de um comprometimento da população, que precisa cuidar do seu ambiente para evitar o surgimento e proliferação do mosquito em sua região”, explicou Nilton Guedes, gerente do Centro de Vigilância Ambiental e Zoonoses.

De acordo com o estudo, a maioria dos focos foi encontrado em descartáveis (lixo) e ambientes de armazenamento para água de consumo. A pesquisa foi realizada entre os dias 11 e 18 de julho e, nesse período, foram inspecionados mais de 13 mil imóveis.

“O trabalho de vigilância é contínuo, mas é importante também que à população incorpore essa educação ambiental, de que lixo deve somente ser jogado no lixo e devidamente armazenado. Locais para armazenamento de água sempre devem estar bem vedados”, reforçou Nilton Guedes.

Fonte: MaisPB
Créditos: MaisPB