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'Museu de répteis' na PB tem mais de 300 animais e conta com espécies exóticas

Localizado no Agreste paraibano, zoológico funciona como ‘banco genético’.

'Museu de répteis' funciona em sítio próximo a Campina Grande, na Paraíba (Foto: TV Paraíba/Reprodução)

Mais de 300 animais recebem cuidados e são mantidos em um museu de répteis, localizado em Puxinanã, no Agreste paraibano. No local, diversas espécies podem ser conhecidas pelo público.

De acordo com o estudante de biologia Abimael Guedes, que atua no local, por contar com animais exóticos, de fora do país, o zoológico funciona também como um “banco genético”.

“Esses animais não podem ser soltos aqui no Brasil. Isso funciona como um banco genético, essa criação em cativeiro. Isso é uma segurança de que essa espécie não vai acabar”, explicou.

Espécie conhecida como 'dragão barbudo' também é mantido em 'museu de répteis', em Campina Grande (Foto: TV Paraíba/Reprodução)

Entre os animais que são mantidos no local estão uma píton-reticulada, uma das maiores espécies de cobra do mundo, de origem asiática e que pode chegar a 11m de comprimento, além do dragão barbudo, um lagarto de origem australiana, que tem esse nome por ter escamas no pescoço, que criam a ilusão de uma barba.

Outro animal que se destaca no museu é o jacaré-de-papo-amarelo, por ter uma ligação com a região, uma vez que, embora não seja natural de Campina Grande, já foi encontrado na zona urbana da cidade.

Jacaré-de-papo-amarelo também é mantido em 'museu de répteis' em Campina Grande (Foto: TV Paraíba/Reprodução)

“Esses animais certamente foram trazidos para cá, uma ninhada ou os ovos, e foram introduzidos ali no Açude Velho. E isso nos preocupa um pouco, porque como é um animal que não é da nossa região, ele vai comer animais que não estão dentro do natural dele e isso pode causar um desequilíbrio aqui na nossa região”, disse o estudante de biologia.

Para Abimael Guedes, ser biólogo, profissão celebrada nesta segunda-feira (3), é um chamado da natureza. “Trabalhar com esse tipo de coisa não se escolhe, é uma coisa que se é convocado. A natureza chama o biólogo e não o biólogo que chama a profissão”, afirmou.

Fonte: G1
Créditos: G1