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GUERRA JURÍDICA NA UNIPÊ: Presidente da OAB se solidariza com Iarley Maia e diz que Berquó está 'maculando a advocacia'

 

Em uma postagem feita nessa sexta (18) o presidente da Ordem dos Avogados do Brasil – Seccional Paraíba, Paulo Maia, se solidarizou com o advogado Iarley Maia, que foi acusado de usar um suposto relacionamento afetivo para ter informações privilegiadas de inquérito.

 

Confira o texto integral da postagem: 

Quero prestar minha irrestrita solidariedade ao advogado @iarleymaia Iarley José Dutra Maia, que no desempenho de sua função e em audiência foi acusado pela ré do processo de ter tido acesso a informações privilegiadas de inquérito em razão de suposto relacionamento pessoal com o procurador condutor do inquérito, quando tais informações foram prestadas de forma regular e igualmente oportunizadas à parte adversa.

O mais grave, no meu sentir, é que tais acusações foram tornadas públicas em redes sociais atingindo ao mesmo tempo a honra profissional e pessoal do advogado em questão, mas maculando também a imagem da advocacia como profissão indispensável à administração da justiça. Em tempos nos quais não só o acesso como a divulgação de informações é extremamente rápida há, subjacente e como imperativo, o dever de responsabilidade sobre o que se divulga pendendo sobre toda e qualquer pessoa, principalmente as públicas, e dos veículos de comunicação. A Ordem dos Advogados do Brasil, seccional da Paraiba, defende o direito de expressão como garantia individual mas que se exerça nos limites da ética e da responsabilidade.

Entenda o caso: 

Uma professora da instituição é processada por dois advogados. Em audiência realizada neste mês, Laura Berquó diz que as informações tornadas públicas, por ela, acerca da vida íntima dos reclamantes Diego Lima e Iarley Maia foram alvo de diversos comentários no ambiente dos professores da citada instituição.

No vídeo, ela conta que soube do suposto relacionamento de Iarley com o procurador do Trabalho e professor do Unipê, Eduardo Varandas, através do advogado e colega de trabalho Harrison Targino “e de outros colegas”.

Ela afirma ainda que “você era figurinha carimbada na sala do Doutor Eduardo varandas e, inclusive, foi o senhor que recebeu cópias dos depoimentos que vazaram na mídia e eu pedi para a Polícia Federal investigar e o Ministério Público Federal”, disse.


Créditos: Polêmica Paraíba