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Gestão de Romero faz Campina cair no ranking das cidades inteligentes

Cidade teve a pior queda entre os municípios.

Dentre as cidades brasileiras monitoradas pela empresa Urban Systems, que foram avaliadas no ranking das cidades mais inteligentes, onde se assimilam o conceito de tecnologia aplicado ao bem-estar da população. Especialistas afirmam que a falta de transparência e a corrupção são grandes entraves aos projetos das smart cities. Neste sentido a gestão do prefeito Romero Rodrigues (PSDB) em Campina Grande, foi a que apresentou a maior queda no ranking.

Cidades inteligentes são as que conseguem se desenvolver economicamente ao mesmo tempo em que aumentam a qualidade de vida dos habitantes ao gerar eficiência nas operações urbanas, contando com a modernização para isso. Exemplos de uso das tecnologias digitais nas cidades incluem os pontos de ônibus inteligentes, que oferecem aos usuários previsões em tempo real da chegada do próximo ônibus e estacionamentos que identificam a presença de carros por meio de uma combinação de sensores de presença e comunicação sem fio, que possibilita aos condutores saber a disponibilidade de vagas em tempo real.

Na Paraíba, para as duas maiores cidade do Estado, João Pessoa e Campina Grande essa realidade está bem distante. A capital paraibana aparece em 47a posição no ranking nacional das Smart Cities este ano, mantendo a queda que ocorreu de 2015 para 2016, quando passou de 29o para a atual posição. Já Campina Grande caiu da 84a posição, em 2016, para 97a este ano.

Para o presidente da Associação Nacional para Inclusão Digital (ANID), Percival Henriques afirmou que é preciso começar do zero para que uma mudança ocorra, nessas cidades. Percival crê que uma Cidade Inteligente pode fazer as pessoas pouparem tempo e correrem menos riscos. “Se a pessoa sabe o horário exato que um ônibus vai passar, ela vai pra lá somente na hora, não precisa ficar meia hora esperando correndo o risco de ser assaltada. A mesma coisa num hospital, se a pessoa têm acesso ao movimento do local, já nem perde tempo indo lá e vai para outro, que possa atendê-lo mais rapidamente”, diz ele, que também alerta que o novo modelo pode servir também para identificar epidemias, através de agentes de saúde quando identificam algum caso de enfermidade endêmica.

Fonte: Assessoria