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Lembram do Estado de Direito? Pois é! Temer revogou-o!

Fosse, de fato, o democrata que alardeia ser (e que não é, nunca foi), o presidente Michel Temer teria agido diferente: submeter-se-ia à investigação para poder provar inocência ou incolumidade diante das contundentes acusações assacadas contra ele e asseclas como Moreira Franco e Eliseu Padilha (este declarou, certa feita – quem recorda?

Abstraindo outras digressões do filósofo Roberto Romano na entrevista que concedeu ao site UOL fixo-me numa expressão sua que aparentemente resume a ópera: com a rejeição pela Câmara Federal da segunda denúncia contra o presidente Michel Temer (PMDB), e mais dois ministros da sua copa e cozinha, o Estado de Direito foi gravemente arranhado no Brasil – entendido como um regime de liberdades políticas e de transparência no serviço público. Brasileiros e brasileiras ficaram impedido(a)s de chegar a uma prova dos noves sobre a extensão das denúncias originárias da Procuradoria-Geral da República envolvendo obstrução da Justiça, corrupção passiva e formação de uma organização criminosa no âmbito do Poder.

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Fonte: Os Guedes
Créditos: Os Guedes

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