A FACE MODERNA DA ART NOUVEAU

PEDOFILIA COM A CONSTITUIÇÃO: Fizeram dela um pano de cama das orgias de todos os Poderes juntos - Por Gilvan Freire

Se dirá que em época de anarquia nas artes e nos costumes quanto o banal vira genialidade, a antiarte vira nova arte ( art nouveau), a estupidez substitui a criatividade, a liberdade gera intolerância à própria pluralidade contrária, as minorias impõe uma ditadura sobre as maiorias, e a verdade é apenas objeto de dominação dos que sabem gritar e agredir, sufocando os que perdem o direito de contestar e de se indignar, tudo parece normal, até mesmo o crime e a criminalidade encurralarem as leis e os juízes.

ESTÃO FAZENDO PEDOFILIA COM A CONSTITUIÇÃO. OU, NO MÍNIMO, UMA SURUBA ( O SEXO GRUPAL ). CERTAMENTE É A FACE MODERNA DA ART NOUVEAU

 

 

O que sobra inteiro e merecedor de respeito neste grandioso país que se acha despedaçado e gravemente enfermo por causa da ação de sua elite dirigente, dividida entre os fora-da-lei, os que insultam a lei, os que se acham acima da lei, e os que devem cumprir mas não cumprem a lei ?

O que sobra mesmo é seu povo, na maioria ainda descomprometido com esse estado de calamidade moral que desce de cima a baixo como uma nuvem de piolhos e gafanhotos, reproduzindo o que seria no Velho Testamento as dez pragas do Egito, calamidades impostas por Deus aos egípcios a fim de forçar a libertação dos hebreus da escravidão. Deus também queria demonstrar a sua supremacia sobre os homens, porque o Faraó desobedecia à ordem de libertação.

Em nosso caso atual, no sentido figurado, a peste de gafanhotos são os políticos, os destruidores de nossas riquezas e bens, precisamente eles os encarregados de cuidar de nossas lavouras e safras, que se locupletam de tudo e nem sequer prestam contas a ninguém. E, se temos de mantê-los como estão, certamente é porque ainda merecemos as oito pragas restantes. É justo.

Deus pelo menos tinha Moisés como emissário para atemorizar os egípcios e Faraó com suas ameaças em defesa dos hebreus subjugados, e nós temos quem para enfrentar os faraós e destruí-los nesses intentos de nos subjugar e nos humilhar usando contra nós as nossas próprias armas, que lhes demos apenas para que nos defendessem ?

Quem nos defende desses predadores insaciáveis e cínicos que usurpam os poderes que lhes transferimos através de um pacto de confiança recíproca e de responsabilidades sujeitas a regras escritas e princípios éticos e morais ?

Quem tem no país a supremacia da autoridade quando o povo está impedido de se fazer representar porque rompeu-se o elo que o unia a seus representantes e faliram os pactos legais, éticos e morais ? Quem salva a nação quando a população está refém de criminosos e assaltantes que tomam de conta das instituições mais representativas do poder que emana do povo e da vida democrática ?

Pareceria, em princípio, que em hora de grandes conflitos entre as instituições encarregadas da governança da sociedade, e diante de crises dentro da própria sociedade, só não poderiam falir as leis, e ainda assim se haveria de perguntar : o que sobrou das leis e quem sobreviveu das tragédias para cumpri-las ?

No Brasil de hoje, até parece que o vendaval de imoralidades e promiscuidades dominantes arrastou todas as instituições e ‘autoridades’ para uma vala comum. Não há mais a soberania das leis e nem a supremacia do poder judiciário na aplicação das leis, criando um abismo, um fosso , um vazio, um buraco negro na órbita institucional. Uma espécie de Triângulo das Bermudas, onde os objetos desaparecem à falta do padrão gravitacional conhecido da física.

Se o STF ( ex Suprema Corte ) houvesse transferido ao senado ou à câmara a última palavra sobre a suspensão ou cassação de mandatos de seus membros, diante da imputação de crime político, poderia ter agido certo, por causa da natureza representativa do mandato popular ( constituído pelo voto livre e soberano do eleitor ), mas , em se tratando de crime comum, é uma capitulação vergonhosa, entendida facilmente como conluio com o mundo da criminalidade, do qual agora também não se exclui.

Essa decisão que, no entanto, já vinha sendo ensaiada em outros episódios recentes, bem demonstra que a vida pública brasileira está sofrendo uma degenerescência em escalada generalizada desenfreada, não escapando dela nem mesmo as autoridades mais vestais do topo do judiciário, em que pressões, chantagens, covardia, e vantagens ilícitas movem os julgamentos, descompondo os juízes, salvo as exceções como Moro e outros, abaixo dos tronos.

Se dirá que em época de anarquia nas artes e nos costumes quanto o banal vira genialidade, a antiarte vira nova arte ( art nouveau), a estupidez substitui a criatividade, a liberdade gera intolerância à própria pluralidade contrária, as minorias impõe uma ditadura sobre as maiorias, e a verdade é apenas objeto de dominação dos que sabem gritar e agredir, sufocando os que perdem o direito de contestar e de se indignar, tudo parece normal, até mesmo o crime e a criminalidade encurralarem as leis e os juízes. Ou convidar-lhes à mesa para os últimos dias de Sodoma.

Mas não precisava que a Constituição Cidadã do velho Ulisses, patriarca do Brasil novo, sendo ela mesma uma criança perante a nossa história recente, se transformasse em vítima dessa verdadeira pedofilia, ou que se fizesse dela um pano de cama das orgias de todos os Poderes juntos. Dá é nisso essas transgenias !

Fonte: POLEMICA PARAÍBA
Créditos: gilvan freire