CRIME DE IVANILDO: A indústria de mortes humanas é alimentada pela inação do poder público que propaga que a violência diminuiu - Por Gilvan Freire

À morte do radialista e professor Ivanildo Viana somam-se as tragédias diárias ocorridas na região metropolitana, onde os assassinatos viraram coisas do dia a dia. Como se vê, todo mundo corre o risco no bairro onde mora e nas ruas das cidades. Quando não é homicídio, é assalto. Mas o que ofende mais a sociedade é o governo dizer que a violência diminuiu. É afronta demais. Grosseria braba.

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VIDENTECEGO – Lula virou o centro das atenções políticas do Brasil. Só ele pode comandar um exército de militantes da finada esquerda e obreiros campesinos do país. Dilma foi promovida a líder de segunda categoria, embora eleita para ocupar a presidência do governo petista. Tudo parece uma farsa e um faz de conta. Mas, e se o povo cismar com esses espetáculos de marionetes e quiser desmontar os teatros e queimar as cortinas, como ficam os bonecos amestrados?

VIDENTECEGO – Ninguém na população sabe o que Eduardo Cunha prometeu aos deputados que terminaram por elegê-lo presidente da Câmara. Mas, pelo que se está vendo através de suas medidas não republicanas, indecentes e amorais, foi exatamente o que ele prometeu o que lhe deu a vitória. Na Paraíba, um só deputado, ou no máximo dois não votaram nele. Pedro Cunha Lima e Luiz Couto não votaram. Mas qual é a diferença entre quem paga essas promessas tão aviltantes e os eleitores parlamentares que as pedem e as recebem? Quem é melhor do que quem?

VIDENTECEGO – O PMDB já se esconde de Dilma na hora da agonia dela. No programa da TV, nesta quarta, simplesmente desconheceu a presidente em cujo governo mamou tão fundo que arrancou parte de suas tetas. Todas essas alianças são circunstancias quando a extrema-unção política se aproxima. Mas será que o PMDB e o PT pensam que a indignação do povo poupará qualquer um dos dois?

VIDENTECEGO – O assassinato do radialista, tendo em vista a repercussão que causa nos meios de comunicação, até mesmo entre aqueles veículos que estão acostumados a encobrir a inércia governamental e o descontrole da violência e da criminalidade, levou o governo a baixar uma nota de lamentação. Mas todo dia morre gente assassinada no entorno da capital e o governo silencia. Ou seja, a indústria de mortes humanas é alimentada pela inação do poder público que prefere ignorar a morte de pessoas sem projeção.

VIDENTECEGO – À morte do radialista e professor Ivanildo Viana somam-se as tragédias diárias ocorridas na região metropolitana, onde os assassinatos viraram coisas do dia a dia. Como se vê, todo mundo corre o risco no bairro onde mora e nas ruas das cidades. Quando não é homicídio, é assalto. Mas o que ofende mais a sociedade é o governo dizer que a violência diminuiu. É afronta demais. Grosseria braba.