Caótico quadro político decreta que 2016 começará bem pior do que 2015 - Por Josival Pereira

Diante do caótico quadro político, as ações públicas estão praticamente paralisadas. Confusa e sem luz no túnel, a iniciativa privada se recolhe e suspende investimentos. Consciente, mas ainda impotente e sem alternativa, a sociedade paga a conta. E a um preço elevadíssimo. Por tudo isso, 2016 começará bem pior do que 2015. Triste e lamentavelmente.

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Do Portal TAMBAÚ247

Os fatos políticos-administrativos em Brasília decretam, por antecipação, uma previsão mais do que sombria para o Brasil: 2016 se iniciará bem pior do que a situação de 2015.
O ano vai entrar com a presidente da República respondendo processo de impeachment na Câmara Federal.
Pode até ser que a presidente Dilma Rousseff se livre do processo, uma vez que precisa de apenas um terço (171) dos votos dos deputados para que o processo seja arquivado.
Numa última votação na Câmara dos Deputados, o esquema governista obteve 199 votos. Portanto, é possível obter um pouco mais ou um pouco menos. O problema é que nenhum governante se sustenta ou terá condições de administrar se se livra de um processo por crime de responsabilidade por baixo, nos limites ínfimos.
Além disso, 2016 se iniciará com o presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha, sendo acusado de graves crimes e tendo a cabeça em julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF).
Junte-se a isso o fato de as investigações de corrupção rondarem o terreiro do presidente do Senado, Renan Calheiros.
A República, efetivamente, está comprometida, pois conduzida por gestores ímprobos ou inapetentes. Almeja-se, pelo menos, que as instituições não sucumbam.
Diante do caótico quadro político, as ações públicas estão praticamente paralisadas.
Confusa e sem luz no túnel, a iniciativa privada se recolhe e suspende investimentos.
Consciente, mas ainda impotente e sem alternativa, a sociedade paga a conta. E a um preço elevadíssimo.
Por tudo isso, 2016 começará bem pior do que 2015. Triste e lamentavelmente.

Autor: Josival Pereira