Não ama mais

Mãe na Austrália pede que autoridades levem as filhas embora: 'não há amor. Eu não as amo'

O jornal britânico Daily Star noticiou que Tammy, uma mãe que vive em New South Wales, na Austrália, pediu às autoridades locais que retirassem suas filhas dela. Tammy é mãe solteira e diz que não ama mais as filhas e sua vida tem sido um verdadeiro inferno e vive em constante medo.

O jornal britânico Daily Star noticiou que Tammy, uma mãe que vive em New South Wales, na Austrália, pediu às autoridades locais que retirassem suas filhas dela. Tammy é mãe solteira e diz que não ama mais as filhas e sua vida tem sido um verdadeiro inferno e vive em constante medo.

Para provar o que está dizendo, ela gravou imagens de suas filhas e enviou para um programa chamado “A Current Affair” onde ela pede: “prendam-nas!”.

No vídeo a mãe tenta acordar as filhas Hillary de 14 anos e Sophie de 16 para irem à escola, enquanto que as filhas tentam aos gritos evitar sair da cama.

Em outro momento e em outro vídeo, a mãe é mostrada discutindo com as filhas sobre o fato delas fumarem maconha. As meninas ignoram a mãe e se trancam no quarto.

Em entrevista, a mãe explicou que as filhas chegaram a dizer: “por que você não bate seu carro em uma árvore?”. Tammy afirmou que isso magoa muito. “Eu cheguei ao final de minha paciência. Não há amor. Eu não as amo. Elas são muito desagradáveis e eu não amo as pessoas que elas se tornaram”, disse.

Quando perguntadas sobre o caso, as filhas dizem que não usam nenhum tipo de droga. “Você não sabe como ela nos trata, também”, disse Sophie, uma das filhas.

Veja vídeo clicando aqui

O que os especialistas acham

John van Ruth, que é CEO da Operations Flinders, um programa que envolve uma acampamento de aventura para crianças em risco disse: “os jovens têm uma enorme quantidade de desafios na sociedade hoje em comparação com o que tivemos no passado. Tudo se resume em ajudar esses jovens a construir sua auto-estima”.

B.D. Schmitt autor do livro especializado em adolescentes “Your Child’s Health”, afirma que não se deve competir aos gritos com os filhos adolescentes. Ele tenta ensinar que é saudável ter opiniões diferentes, inclusive de expressar o seu desagrado, mas os gritos e conversa descortês não são permitidos na casa.

Isso deve ser deixado claro para o adolescentes. Os limites que podem e que não podem cruzar. É algo trabalhoso, mas a longo prazo traz os efeitos positivos esperados. Ele afirma em seu livro que os pais devem dar exemplo de cortesia e devem se desculpar quando estão errados.

Dentre as muitas dicas, Schmitt também diz quando é hora de levar o adolescente a uma consulta com um especialista:

Se perceber que o adolescente está deprimido, possui tendências suicidas, bebe ou usa drogas, ou ainda: quer ir embora de casa.

Se o adolescente estiver correndo riscos excessivos (por exemplo, dirigindo com excesso de velocidade ou de forma descuidada).

Se as explosões de ira de seu filho adolescente são destrutivas ou violentas.

Fonte: Blastingpop
Créditos: Blastingpop