Determinado

Após ser preso, líder da oposição venezuelana afirma que se mantém imparável no combate a Maduro

O Grupo de Lima, formado por Brasil e mais 12 países, emitiu nota neste domingo (13.jan.2019) para condenar a detenção do presidente da Assembleia Nacional venezuelana, Juan Guaidó. A nota foi divulgada pelo Palácio do Itamaraty.

O Grupo de Lima, formado por Brasil e mais 12 países, emitiu nota neste domingo (13.jan.2019) para condenar a detenção do presidente da Assembleia Nacional venezuelana, Juan Guaidó. A nota foi divulgada pelo Palácio do Itamaraty.

“[Os países do grupo] expressam seu mais forte rechaço a qualquer ação que afete a integridade física dos membros da Assembléia Nacional da Venezuela, suas famílias e colaboradores, e a qualquer pressão ou coerção que impeçam o exercício pleno e normal de suas competências como órgão constitucional e legitimamente eleito na Venezuela”, disse o foro multinacional criado para buscar uma saída para a crise venezuelana.

Líder da oposição da Venezuela, Juan Guaidó foi detido pelo serviço de inteligência venezuelano em uma ação numa rodovia que sai da capital Caracas em direção a La Guaira. Ele estava a caminho de 1 comício no Estado de Vargas, próximo a Caracas.

A prisão foi divulgada no Twitter por sua mulher, Fabiana Rosales, às 12h20 (horário de Brasília) deste domingo. Cerca de duas horas depois, Rosales informou que o marido havia sido liberado. Juan Guidó se manifestou no Twitter em seguida: “Já estou no meu berço, no meu Estado, Vargas. O regime tentou me parar, mas nada nem ninguém vai nos impedir. Aqui continuamos em frente pela nossa Venezuela”.

O secretário-geral da OEA (Organização dos Estados Americanos), Luis Almagro, também condenou a detenção, a qual chamou de “sequestro”. “A comunidade internacional deve deter os crimes de Maduro e seus asseclas”, disse.

Fonte: Poder 360
Créditos: Poder 360