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Visto como próxima estrela do Brasil pelo presidente do UFC, Paulo Borrachinha quer enfrentar Chris Weidman

O brasileiro quer enfrentar o ex-campeão do peso-médio Chris Weidman.

Logo depois de conquistar a maior vitória de sua carreira ao nocautear Uriah Hall no segundo assalto, no UFC 226, neste sábado, Paulo Borrachinha não perdeu tempo e mirou em um desafio ainda mais alto. O brasileiro quer enfrentar o ex-campeão do peso-médio Chris Weidman.

– Quero o Chris Weidman. E ele não vai ter escolhas. Por que não? Ele vai esperar o que? Ele tem que lutar – disparou.

Antes de derrubar Hall, Borrachinha penou com os jabs do jamaicano, que entraram com muita facilidade durante a maior parte do confronto. Ele explicou o motivo de ter absorvido tantos jabs do oponente.

– O Hall é o seguinte: ele é muito habilidoso, certo? Ele possui um golpe rodado muito perigoso, então eu tive que ficar com a cabeça meio imóvel, sem ficar balançando, porque podia correr o risco de tomar um rodado. E nisso, como eu fiquei mais parado, ele conseguiu conectar alguns jabs. Uns jabs muito bem feitos até. Aí percebi que o nível de força dele foi caindo, e tive que encurtar a distância. Percebi que o chute dele não tinha mais aquele risco todo, quando ele conectou um chute e eu não senti nada. Esse golpe não ia me surpreender de jeito nenhum. Consegui sair do jab dele e cortei a distância. Aí ele caiu. Sentiu a força dos meus golpes e aí caiu.

Além dos jabs, Borrachinha também passou dificuldade pouco antes de nocautear, quando recebeu um golpe que o fez dobrar os joelhos. Pouco depois, ele liquidou a fatura e acredita ter provado para os fãs o seu poder de superação.

– Consegui mostrar que eu tenho uma cabeça muito boa, um psicológico muito forte, com um potencial de recuperação muito grande. Consigo transformar uma adversidade em uma luta positiva para mim. Foi mais um teste passado. Foi uma luta realmente difícil, como eu tinha dito, ainda não tinha passado tanta dificuldade, essa foi a mais difícil realmente. Então foi para eu provar. Eu até já sei, pelo sparring, fazendo com cinco, seis caras diferentes no mesmo dia, do meu poder de superação, mas foi bom para o público ver que não é sorte. Eu sou um cara difícil de parar. Mas quando meus golpes conectaram, ele não resistiu. Na verdade, ninguém iria resistir esse grau de golpes, com essa potência.

Fonte: Tatame
Créditos: Tatame