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TOP 10: Confira os atletas brasileiros que mais se destacaram nos e-sports em 2018

Assim como nas modalidades tradicionais, nada seria dos esportes eletrônicos sem seus protagonistas, os jogadores. São eles os responsáveis pelas campanhas vitoriosas das equipes nas competições e pelo clamor do público quando executam uma jogada de se tirar o chapéu.

Assim como nas modalidades tradicionais, nada seria dos esportes eletrônicos sem seus protagonistas, os jogadores. São eles os responsáveis pelas campanhas vitoriosas das equipes nas competições e pelo clamor do público quando executam uma jogada de se tirar o chapéu.

HENRYKINHO (PES)

Em franco desenvolvimento técnico, o jogador de PES tem muito a comemorar em 2018. Seu ano foi marcado por conquistas e a assinatura de contrato para defender as cores do seu time do coração, o Cruzeiro.

Cláudio ”Henrykinho” Mesquita foi bicampeão do eBrasileirão, competição organizada pela CBF, levantou o caneco na etapa regional das Américas e garantiu vaga para o mundial de PES 2019, que será disputado na metade de 2019.

IGOR FRAGA (GRAN TURISMO)

Em torneio realizado pelo Polyphony Digital e a Federação Internacional de Automobilismo (FIA), o brasileiro desbancou 16 pilotos para se sagrar campeão mundial de Gran Turismo Sport. Piloto também na vida real, o jogador de 20 anos venceu o evento realizado no PlayStation 4, ao acumular mais pontos após quatro corridas na última etapa do mundial.

RASE (HEARTHSTONE)

Vencedor da primeira etapa da Copa America 2018 e vice-campeão mundial, Lucas “Rase” Guerra foi um dos principais astros do cenário de HearthStone no Brasil em 2018. O jogador da Red Canids conseguiu levar o Brasil para o topo do cenário competitivo, principalmente por seus decks bastante inovadores.

KILLERXINOK (MORTAL KOMBAT)

Bruno “KillerXinok” Sousa é mais um brasileiro a colocar o país no topo dos esports ao levar o troféu de campeão do Combo Breaker 2018 de Mortal Kombat X em St Charles, nos Estados Unidos. Na decisão, KillerXinok derrotou Brad “Scar” Vaughn, da Echo Fox, por 3 a 2. Consistente, o brasileiro não foi derrotado em nenhum momento da competição e passou invicto por toda a fase de grupos e as eliminatórias pela chave dos vencedores. Isso coloca ele entre os principais jogadores brasileiros do ano.

DYNQUEDO (LOL)

Se na última temporada Matheus “Dynquedo” Rossini era apenas apontado como uma grande promessa do cenário nacional, neste ano o meio tornou-se uma realidade.

A evolução do jogador foi explosiva. Junto à KaBuM, dyNquedo deixou toda a comunidade embasbacada pelo alto nível apresentado nas duas etapas do Campeonato Brasileiro de League of Legends (CBLoL). O Alarajado, inclusive, levou os troféus de Melhor Jogador e Melhor Meio do Prêmio CBLoL 2018.

WIL(CROSSFIRE)

A Black Dragons foi a equipe que dominou o CrossFire neste ano, conquistando títulos importantes tanto no Brasil como também fora dele, como por exemplo, o Mundial. Muito desse sucesso se deve a Willian “Wil” Bello.

Em todas as competições, sempre que os Dragões precisavam, Wil estava lá para ajudar a equipe a chegar no topo. Prova disso é o fato do jogador ter sido o segundo melhor em todo o Mundial de CrossFire no quesito Pontos de Ataque, a principal estatística, com um total de 128, atrás somente do chinês Hao “N9” Wang.

DUSTER (DOTA 2)

Jogar no alto nível competitivo de qualquer modalidade não é fácil, ainda mais quando se é um garoto de apenas 17 anos. Essa é a história de Duster, que começou a jogar Dota 2 em times amadores em 2016 até ser “scoutado” pela paiN em outubro de 2017, quando tinha apenas 17 anos.

Praticamente um novato e ainda adolescente, Heitor “Duster” Pereira jogou ao lado de veteranos do cenário, como Danylo “Kingrd” Nascimento, e enfrentou adversários que ainda são seus ídolos, como Danil “Dendi” Ishutin, sem deixar cair a peteca. Na paiN, Duster conseguiu executar muito bem seu papel como suporte 5 e surpreendeu com jogadas que ajudaram a salvar sua equipe em diversas situações.

Claro, a inexperiência traz certo nervosismo, e Duster sempre foi bastante criticado pelo público quando jogava mal. Além disso, era considerado muito quieto durante as partidas pelos companheiros de equipe, que utilizaram isso como um dos motivos para substituí-lo por Rasmus “MISERY” Filipsen.

Mesmo assim, não é de se negar que Duster tenha tido sucesso em sua passagem pela paiN apesar de ser novo e ter pouca experiência. Foram nove qualificatórias conquistadas (contando as finais brasileiras da WESG) e 10 torneios disputados, incluindo o segundo lugar nas finais globais da WESG, o terceiro lugar no ESL One Birmingham e a primeira participação brasileira no The International. “Pouca coisa” para alguém de 17 anos, né?

ALEMÃO (OVERWATCH)

Jogar Overwatch competitivamente na América do Sul pode ser um pouco frustrante – principalmente se você fizer parte do melhor time da região. Afinal, como crescer além disso se não é possível jogar contra outras regiões mais fortes por conta do ping alto, existindo apenas uma chance de enfrentar os melhores durante a Copa do Mundo?

Mesmo assim, os jogadores brasileiros perseveram, e Renan “alemao” Moretto foi o primeiro a quebrar a barreira entre o competitivo sul-americano e o internacional.

No competitivo amador do jogo desde que ele foi lançado oficialmente, em 2016, Alemão passou pela Black Dragons – quando venceu três torneios amadores nacionais – até chegar na Brasil Gaming House em março de 2017. Na BGH, o jogador continuou dominando o cenário sul-americanos com os companheiros de equipe e representou o Brasil na segunda edição da Copa do Mundo, ainda em 2017.

Este ano, no entanto, pode ser considerado o melhor do jogador até então. Além de aprimorar seu Lúcio, Alemão venceu as duas temporadas da Overwatch Contenders com a BGH e voltou a representar o Brasil na Copa do Mundo. Nesta terceira edição, a Seleção Brasileira demonstrou um crescimento muito maior e conseguiu o terceiro lugar do grupo, ficando atrás apenas das favoritas Estados Unidos e Canadá.

Foi assim que Alemão chamou a atenção das equipes da Overwatch League, conseguiu um teste e passou. Contratado pelo Boston Uprising para a próxima temporada da liga, o jogador será o primeiro brasileiro “de verdade” a disputar a competição (já que, apesar de ter nascido no Brasil, João Pedro “Hydration” Goes Telles é considerado mais norte-americano do que brasileiro).

TACO (CS:GO)

Epitácio “Taco” Filho atingiu um novo nível em 2018. Não que o jogador tenha conquistado títulos mais importantes que em 2016 ou 2017, mas ele fez algo que para muitos era inimaginável: conseguiu calar a torcida brasileira.

Boa parte da mesma sempre foi muito crítica ao jogador. Essa pressão foi um dos motivadores para que Taco deixasse a SK Gaming e assinasse com a Liquid em abril deste ano.

Na equipe norte-americana, o brasileiro provou que é um jogador que muda o ambiente. Ao lado dos companheiros, transformou a Liquid de uma equipe mediana para a top 2 do mundo – que só não venceu mais porque deu o azar de encarar a Astralis em quase todas as finais que chegou.

Enquanto isso, a MIBR, formada pelos seus ex-companheiros, amargou seu pior ano desde que ascendeu ao topo das competições internacionais. Cientes disso, eles recrutaram Taco novamente e o jogador vai ter que lidar com a torcida brasileira, agora muito mais amigável, em 2019.

NESK (RAINBOW SIX)

O Brasil teve um grande ano no Tom Clancy’s Rainbow Six Siege e André “Nesk” Oliveira é um dos principais responsáveis por isso. A habilidade individual do jogador já era incontestável, mas, em 2018, ele conseguiu marcar seu nome na história.

Com uma atuação impecável, Nesk foi eleito o MVP das finais da 7ª temporada da Pro League – de onde a Liquid saiu campeã. Os números chamaram a atenção: foi o brasileiro quem mais conseguiu abates nos três mapas da decisão, além de liderar esse quesito na pontuação geral da competição, com 81 eliminações.

Esses números apenas simbolizam a contribuição que Nesk teve para o título – o mais importante do país na modalidade. Não que o jogador já não fosse destaque no passado, mas seu 2018 foi especial – mesmo com a Liquid não fazendo um grande segundo semestre.

Para a discussão de melhor do mundo, Nesk tem a concorrência de nomes como Juhani “Kantoraketti” Toivonen e Fabian “Fabian” Hallsten. Para os melhores do Brasil, é difícil de imaginar alguém que tenha conseguido superar, individual e coletivamente, o jogador.

Fonte: ESPN
Créditos: ESPN