novas possibilidades

Seleção brasileira vai observar de 35 a 40 jogadores para definir lista da Copa América

Jogadores que foram à Copa do Mundo ainda serão protagonistas na tentativa da Seleção de reconquistar troféu e confiança em torneio em casa

Independentemente do resultado do jogo contra Camarões, nesta terça-feira, a seleção brasileira, imediatamente em seguida, dará início a uma série de observações rigorosas para estreitar o funil de quem poderá ser convocado para a Copa América de 2019. A ideia da comissão técnica é ter entre 35 e 40 jogadores no radar, com uma observação minuciosa. In loco se for preciso.

Nos cinco amistosos disputados desde a Copa do Mundo, Tite convocou 40 – incluindo três goleiros da sub-20 – e utilizou 31 jogadores. Se Rafinha Alcântara jogar na terça-feira, fechará o ano com 32. A lista ainda tem espaço para nomes que possam surgir ou velhos conhecidos como o lateral-esquerdo Marcelo, cortado das duas últimas listas por lesão, ou o goleiro Cássio.

Tite em entrevista coletiva da seleção brasileira — Foto: Reuters

Tite em entrevista coletiva da seleção brasileira — Foto: Reuters

Convocados por Tite pós-Copa

  • Goleiros: Alisson, Ederson, Neto, Hugo, Phelipe e Gabriel Brazão (os três últimos sub-20)
  • Laterais: Danilo, Fabinho, Filipe Luís, Alex Sandro, Fagner (cortado) e Marcelo (cortado)
  • Zagueiros: Marquinhos, Miranda, Thiago Silva, Dedé, Pablo, Militão e Felipe
  • Volantes: Casemiro, Walace, Andreas Pereira e Arthur
  • Meias: Coutinho, Renato Augusto, Paulinho, Paquetá, Rafinha Alcântara, Fred e Allan
  • Atacantes: Neymar, Willian, Douglas Costa, Richarlison, Everton, Lucas Moura, Malcom, Firmino, Gabriel Jesus e Pedro (cortado)

Nem todos os chamados seguirão no radar. Alguns não deixaram a melhor das impressões. Outros, na avaliação da comissão, ainda não estão no ponto de maturidade desejado para participarem de um torneio que o Brasil será muito pressionado para conquistar.

Até mesmo por isso, Tite não aceita teorias que defendem uma renovação mais profunda neste momento, visando 2022. Em entrevista, ele explicou que não pode trabalhar agora priorizando algo que vai ocorrer daqui a quatro anos.

– Não pode mexer demais. Os ajustes estão na sutileza – afirmou.

Por isso, praticamente todos que foram à Rússia continuarão sendo observados. As exceções talvez sejam Taison, superado por jovens como Richarlison, Everton e Paquetá, e Geromel, já que o zagueiro do momento com essa faixa etária é Dedé.

Tite tem consciência de que vai precisar rejuvenescer o grupo, mas esse processo deve se intensificar só depois da Copa América. Até lá, ele não vai abrir mão de uma base graúda para tentar chegar ao título que, na sua própria visão, terá peso em sua permanência no cargo até a Copa do Mundo de 2022, no Catar.

A próxima convocação de Tite será em março, e ele já pretende elaborar uma lista bem semelhante àquela que irá à Copa América em junho.

Fonte: Globo Esporte
Créditos: Alexandre Lozetti