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Política econômica de Jair Bolsonaro poderá afetar cofres dos clubes de futebol brasileiros

A promessa de enxugar a máquina pública é uma das bandeiras mais propaladas pelo governo federal que toma posse em 1º de janeiro.

A promessa de enxugar a máquina pública é uma das bandeiras mais propaladas pelo governo federal que toma posse em 1º de janeiro. Nesse contexto, o presidente eleito Jair Bolsonaro, por meio de seu perfil no Twitter, tem mandado recados sobre redução de gastos para alguns setores.

O esporte é um dos alvos da administração no que toca à diminuição do afluxo de recursos. Em 13 de dezembro, por exemplo, Bolsonaro afirmou que a Caixa Econômica Federal gastara R$ 2,5 bilhões com patrocínios e publicidade em 2018 e que iria rever contratos.

Por meio de nota oficial, a Caixa refutou o dado e informou ter gasto, até novembro, R$ 500 milhões de um orçamento de R$ 685 milhões aprovado para esse fim – uma diferença, portanto, de R$ 2 bilhões – dos quais, apenas R$ 127,8 milhões foram destinados a clubes de futebol, nas séries A, B e C.

O banco também investiu R$ 10,9 milhões em patrocínios a campeonatos, como a Copa Verde, a Copa do Nordeste e os Brasileiros das séries B e C, entre outros. No total, o banco injetou verba em dez campeonatos.

Em contato com a reportagem, a Caixa afirma ainda que não comunicou nenhum clube sobre uma eventual saída, por ainda não ter tratado do assunto, nem com o governo atual, nem com a pasta de transição.

Mas, em que pesem a diferença de R$ 2 bilhões e negativa momentânea do banco, os clubes de futebol patrocinados pelo banco entenderam o recado e já buscam alternativas. O Cruzeiro, por exemplo, já não conta com a renovação do acordo, que vence nos próximos dias.

Fonte: ESPN
Créditos: ESPN