Nocaute

Fabricio Werdum afirma que pode nocautear Alistair Overeem

O gaúcho, que enfrenta Alistair Overeem, sábado, no UFC 213, sente que a sua trocação está madura a ponto de poder medir forças com o holandês em pé, no ponto forte do oponente. 

As finalizações sobre Fedor Emelianenko, Cain Velásquez e Rodrigo Minotauro colocam Fabricio Werdum como um dos principais representantes do jiu-jítsu adaptado ao MMA. Entretanto, o gaúcho, que enfrenta Alistair Overeem, sábado, no UFC 213, sente que a sua trocação está madura a ponto de poder medir forças com o holandês em pé, no ponto forte do oponente.

– Sim, me sinto muito bem na trocação. Estou treinando com o mestre Rafael Cordeiro há dez anos. Vejo que evoluí bastante no meu jogo, sem querer tirar onda. Lutaria com o Overeem em pé, vejo grandes possibilidades de nocauteá-lo. Se eu tiver oportunidade, vou levar para o chão, óbvio, para usar o recurso do jiu-jítsu, mas se ficar em pé, estarei bem também.

Ainda que não seja um clássico “falastrão” no esporte, Fabricio Werdum costuma falar o que pensa, assim como Alistair Overeem. O clima entre eles está amigável, mas o gaúcho garante “dançar conforme a música” nestas situações.

– É legal, na real, tenho muito respeito por ele. Ele tem uma história de muitos anos, a gente se conhece há muito tempo. Não temos amizade de conversar. No máximo, é “oi” e acabou. É a terceira luta, tem que ter um respeito mínimo. Se ele não falar mal de mim, vou respeitar também. Se falar mal, vou responder, não vou ficar quieto.

Em sua primeira trilogia no Ultimate – cada lutador venceu um duelo direto -, Werdum espera que o combate deste fim de semana em nada lembre seu revés para o holandês na época do Strikeforce, quando travaram uma das lutas mais vaiadas de 2011.

– A nossa primeira luta foi muito boa, consegui finalizá-lo. Na segunda, eu estava em overtraining, passei do ponto. Tive duas datas da luta canceladas, na terceira, nem acreditei que iria acontecer. Não consegui lutar porque não tinha nem forças para ficar em pé. Fui criticado por puxar para a guarda, mas era o que eu tinha para me salvar. Tem aquela frase: só o jiu-jítsu salva. E salva mesmo, porque não fui nem nocauteado e nem finalizado.

O jiu-jítsu me ajudou muito naquele momento. A luta foi ruim porque ele não puxou a luta do jeito que deveria. A vitória foi dele, mas a luta foi horrível, vaiada o tempo inteiro. O meu recurso era a guarda, não tinha outra opção. As pessoas falam: “Você tinha que ficar de pé, porque você estava muito melhor”. Eu não tinha forças, fui de guerreiro, usei a defesa pessoal. Não tinha o que fazer.

Fonte: Combate