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Botafogo e Fluminense estão entre os que pior finalizam no Brasileiro

O torcedor que for ao Maracanã, domingo, para o clássico entre Fluminense e Botafogo vai precisar de paciência

Não basta torcer. O torcedor que for ao Maracanã, domingo, para o clássico entre Fluminense e Botafogo vai precisar de paciência. Balançar as redes não tem sido missão fácil para a dupla. No Brasileiro, tricolores e alvinegros já mostraram que a pontaria não anda boa.

Quando o assunto é finalização, as duas equipes estão entre os destaques negativos do campeonato. O Botafogo errou 65,96% de seus chutes a gol — é o quarto pior aproveitamento entre os 20 times da Série A. O Tricolor não fica muito atrás. Com 65,78%, é o sexto colocado.

Em números absolutos, a situação é ainda pior. Os alvinegros registram 186 finalizações erradas. Só o Paraná, com 192, fez pior. O Fluminense vem logo abaixo, em quarto, com 173 chutes que foram para qualquer direção, menos a do gol. Os dados são do site Footstats.

Tanta dificuldade para acertar a mira se reflete na produção dos gols. Os dois times estão entre os que mais precisam finalizar para marcar. O time de Zé Ricardo tem uma média de 13,43 chutes para cada vez que balança as redes. É o quinto que mais arrisca para marcar.

Já o de Marcelo Oliveira está duas posições abaixo. A marca é de um gol a cada 11,95 tentativas. No lado oposto, o São Paulo é o mais eficiente: balança as redes a cada 7,26 chutes.

Após 23 rodadas, as torcidas já não conseguem mais esconder a falta de paciência com a limitação das equipes. Na rodada do último fim de semana, os dois foram saíram de campo sob vaias. Não é difícil entender o porquê. Contra o Cruzeiro, no Nilton Santos, o Botafogo finalizou 14 vezes. Só uma estufou as redes do goleiro Fábio.

— A vitória não veio por detalhes e pelo excelente goleiro do outro lado. Mas a torcida está no direito de cobrar — afirmou Zé Ricardo.

No Maracanã, as vaias ao Fluminense foram ainda mais intensas. Foram 16 tentativas e nenhum gol.

— Criamos, cruzamos, jogamos por dentro. Mas o gol é a essência do jogo — reconheceu Marcelo Oliveira.

Fonte: Extra
Créditos: Extra