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YouTube divulga carta após críticas por vídeo que mostrava suicida

Logan Paul, produtor de conteúdo na plataforma, postou vídeo de um homem que se suicidara no Japão. Publicação gerou controvérsia nas redes.

O youtuber Logan Paul foi duramente criticado nas redes sociais após publicar um vídeo mostrando o corpo de um homem que havia se suicidado no Japão. Agora, o YouTube finalmente se pronunciou sobre o caso.

Nesta terça (9/1), a plataforma usou o perfil oficial no Twitter para publicar uma carta aberta aos que assistem e aos que criam conteúdo na plataforma, admitindo a demora na manifestação e resolução do problema e garantindo medidas mais duras para que esse tipo de conteúdo seja evitado.

Por conta da repercussão negativa, Logan Paul anunciou uma pausa na criação de conteúdos e justificou o vídeo falando que queria “aumentar a conscientização sobre o suicídio e sua prevenção” e disse que nunca teve a intenção de passar uma “imagem negativa” ou “conseguir mais visualizações”.

Confira, abaixo, a carta do YouTube:

“Muitos de vocês ficaram frustrados com a nossa falta de comunicação recentemente. Vocês estão certos. Vocês merecem saber o que está acontecendo. Como muitos outros, nós ficamos tristes pelo vídeo que foi compartilhado na semana passada. Suicídio não é uma piada e nem deveria, nunca, ser um mote para ganhar visualizações. (A atriz) Anna Akana falou com perfeição: ‘Aquele corpo era uma pessoa amada por alguém. Você não entra em uma floresta de suicídio com uma câmera e alega que está conscientizando sobre a saúde mental’. Nós esperamos mais dos criadores que fazem parte da comunidade do YouTube, assim como nós sabemos que vocês também esperam”, diz o texto.

“O canal violou nossas regras, nós agimos de acordo e nós estamos analisando as consequências disso. Levou um tempo para respondermos, mas nós estamos ouvindo tudo o que vocês estão falando. Nós sabemos que as ações de um criador podem afetar a comunidade inteira, então nós teremos mais para compartilhar em breve, sobre os passos que estamos dando para garantir que um vídeo assim nunca mais circule”, finaliza o Youtube.

Fonte: Metrópoles
Créditos: Agência Estado