Promotor paraibano que atirou no cunhado é demitido

Ministério Público da Paraíba exonera promotor por atitudes incompativeis

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Decisão implica em obediência à recomendação de Conselho Superior
O Diário Oficial Eletrônico (DOE) do Ministério Público da Paraíba (MPPB), na edição de quarta-feira (4), traz publicado o Ato 082/2015/PGJ de exoneração do promotor de Justiça Carlos Guilherme Santos Machado, por não atender aos requisitos previstos no Artigo 101, incisos I e II, da Lei Complementar Estadual 19/94, em atenção a uma decisão do Conselho Nacional do Ministério Público.

“O Ministério Público paraibano está cumprindo uma decisão exarada em acórdão do CNMP que nega vitaliciamento ao doutor Carlos Guilherme e determina a sua imediata exoneração”, informa o secretário-geral do MPPB, João Arlindo Corrêa Neto.
Na decisão do CNMP, o relator conselheiro Alexandre Berzosa Saliba votou no sentido de acolher a impugnação ao vitaliciamento do promotor Carlos Guilherme por não atender aos requisitos previstos na lei.

O ex-promotor Carlos Guilherme é acusado de atirar em um irmão de uma jovem com quem tinha um relacionamento amoroso em junho de 2009. Segundo relatos da polícia, a vítima contou que o promotor chegou à residência da família da namorada convidando-a para sair. Com a recusa da moça, ele teria apontado uma pistola para a cabeça de uma criança que estava na casa. O cunhado tentou reagir e acabou sendo atingido por um disparo no pé.

Na época, o promotor disse que agiu em legítima defesa. Carlos Guilherme disse que foi agredido e apenas se defendeu.