Prefeitura de João Pessoa executa ações de prevenção e vigilância em saúde

De vacinação a medidas contra o Aedes Aegypti

Mazinho Gomes Fotografo DRT/RJ 15855
Mazinho Gomes Fotografo DRT/RJ 15855

Com o objetivo de cuidar da saúde e do bem estar da população, a Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP) realiza um trabalho contínuo de prevenção e vigilância por meio da Secretaria de Saúde (SMS). Ao longo de todo o ano são executadas ações como campanhas de imunização, monitoramento vacinal, fiscalizações da vigilância sanitária, controle do mosquito Aedes aegypti e pragas urbanas, além das atividades educativas para os moradores da Capital.

De acordo com o diretor de Vigilância em Saúde da SMS, Silvio Ribeiro, as ações são realizadas de forma contínua com a finalidade de chegar a todas as áreas da cidade. “Temos um calendário intenso dos trabalhos preventivos realizados pelas equipes de forma dinâmica, atendendo inclusive aos chamados da população, que nos ajudam no trabalho de fiscalização”, afirmou.

Vigilância Ambiental – Só em 2015, os agentes de saúde ambiental fizeram mais de 550 mil visitas domiciliares para combater o mosquito Aedes aegypti, transmissor dos vírus dengue, zika e chikungunya. Do total de residências, em apenas 10% foi necessário o uso do larvicida.

“Além da aplicação do larvicida nos focos do mosquito, os agentes realizam também um trabalho de educação com os moradores, explicando sobre outros tipos de depósitos que acumulam água como galerias, ralos e materiais descartáveis que preocupam muito mais”, disse Nilton Guedes, gerente de Vigilância Ambiental.

No mesmo período, os agentes de saúde ambiental realizaram 10 mil visitas a pontos estratégicos de foco do Aedes aegypti, como cemitérios, borracharias e sucatarias, visitando o mesmo local até duas vezes ao mês para manter o controle do mosquito.

Carlos Silva é proprietário de uma sucataria no Distrito Mecânico e, para ele, as ações no local tem trazido resultados. “A situação melhorou muito aqui, porque os agentes nos explicam o que deve ser feito para colaborar com o trabalho deles e isso ajuda não só a mim, mas aos donos de outros estabelecimentos também”, disse.

Ainda dentro do trabalho da Vigilância Ambiental, foram recolhidos 105 mil pneus. Os estabelecimentos que descartam pneus são cadastrados pela Vigilância Ambiental, sendo o material recolhido a cada semana para um ponto fixo. Quinzenalmente uma empresa de reciclagem de pneus recolhe o material para reciclar, sem custos para administração pública.

Imunização – A vacinação é uma das medidas mais importantes e eficazes de prevenção contra doenças. Por isso, além das campanhas de imunização, a Prefeitura também desenvolve um trabalho de incentivo à atualização do cartão de vacinação e o monitoramento desses cartões diretamente nas casas das crianças.

De acordo com o setor de Imunização da SMS, este ano mais de 200 mil pessoas tomaram algum tipo de vacina na Capital, sendo realizadas campanhas contra a influenza, poliomielite e HPV. Contra a gripe influenza foram vacinadas 133 mil pessoas; mais de 45 mil crianças imunizadas contra a poliomielite e mais de 10 mil meninas tomaram a primeira dose da vacina contra o HPV.

“A vacinação não apenas protege aqueles que recebem a vacina, mas também ajuda a comunidade como um todo. Quanto mais pessoas de uma comunidade ficarem protegidas, menor é a chance de qualquer uma delas, vacinada ou não, seja contaminada”, afirmou Chiara Dantas, chefe do setor de imunização da SMS.

Maria Antonieta tem 58 anos, é diabética e hipertensa, e procura manter seu cartão de vacinação sempre atualizado. “É muito importante se vacinar contra a gripe, porque protege, principalmente, quem já tem a saúde frágil como a minha. Já faz vários anos que tomo a vacina”, relata.

Além das pessoas, a população animal também é imunizada. Este ano, 62 mil cães e gatos foram protegidos pela vacina antirrábica contra a raiva animal. A campanha para vaciná-los acontece anualmente de forma itinerante pelos bairros da cidade.

A estudante Amanda Mendes cria um cachorro há apenas seis meses, mas já entende a importância de imunizá-lo contra a raiva. “Sei que não estou protegendo só ele, mas toda a minha família, para que a doença não seja transmitida para nenhum de nós”, disse.

Secom-JP