edição anual para colecionadores

Playboy não será mais vendida nas bancas no Brasil e terá edição anual

Em comunicado, a PBB Editora, que detém os direitos de publicação da revista há 2 anos, afirmou que o mercado de revistas impressas "atravessa uma crise sem precedentes" e necessita de uma "readequação ao mundo digital junto aos leitores e anunciantes"

A revista “Playboy” deixará de ser vendida nas bancas no Brasil e terá apenas uma edição anual para colecionadores, segundo informou os atuais editores.
Em comunicado, a PBB Editora, que detém os direitos de publicação da revista há 2 anos, afirmou que o mercado de revistas impressas “atravessa uma crise sem precedentes” e necessita de uma “readequação ao mundo digital junto aos leitores e anunciantes”.
Segundo a PBB, a edição de Verão, lançada no final de 2017, foi a última impressa no modelo antigo. “A PBB Editora Ltda informa que reduzirá a publicação da edição imprensa a um exemplar de colecionador por ano – que será on demand, ou seja, números limitados impressos por encomenda”, destacou.
Relançada no mercado editorial brasileiro em abril de 2016, a Playboy começou como uma publicação mensal e logo na sua 3ª edição se transformou em uma publicação bimestral. Desde março de 2017, a tiragem passou a ser trimestral.
Lançada no Brasil há quase 43 anos, a revista Playboy deixou de circular em dezembro de 2015, após a Editora Abril decidir deixar de publicar a revista, e retornou através da PBB Entertainment – empresa criada pelo fotógrafo de moda André Sanseverino e os empresários Marcos de Abreu e Edson Oliveira.
Confira a íntegra da nota divulgada pelos atuais editores:
“A PBB Editora Ltda informa que reduzirá a publicação da edição imprensa a um exemplar de colecionador por ano – que será on demand, ou seja, números limitados impressos por encomenda.
Assim sendo, a edição de Verão, lançada no final de 2017, põe fim a era da revista na banca e abre espaço para empenharmos nosso trabalho em outras frentes.
A PLAYBOY é uma marca com várias décadas, mas também é uma marca dos tempos atuais. O mercado de revistas impressas atravessa uma crise sem precedentes ao redor do mundo e necessita de uma readequação ao mundo digital junto aos leitores e anunciantes”, declara Marcos de Abreu, presidente da marca no Brasil.”

Fonte: G1
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