Paulo Maia estadualiza debate sobre demandas dos advogados na Paraíba em reuniões no sertão e no Brejo

Para Paulo, quando o advogado não consegue exercer seu mister, por uma via reflexa a própria sociedade fica desamparada, pois esse exercício profissional, apesar de ser privado, tem um ônus público, é o direito que entregue a uma pessoa, pois o advogado não atua em nome próprio, mas defende interesse de outros.

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Temas de relevância para o momento atual da advocacia no estado da Paraíba foram objeto de encontro realizado pelo advogado Paulo Maia com integrantes da categoria que atuam na cidade de Guarabira e cidades circunvizinhas da região do Brejo paraibano.

“Um dos pontos discutidos foi a falta de representatividade da Seccional da OAB estadual frente aos anseios que a classe clama, a exemplo da falta de defesa em sua atuação, diante do quadro momentâneo de caos que aflige o Judiciário”, afirmou.

Para Paulo, quando o advogado não consegue exercer seu mister, por uma via reflexa a própria sociedade fica desamparada, pois esse exercício profissional, apesar de ser privado, tem um ônus público, é o direito que entregue a uma pessoa, pois o advogado não atua em nome próprio, mas defende interesse de outros.

Ele também defendeu melhoramentos quanto ao programa de processo judicial (PJE), implantado “goela abaixo” no seio da categoria, que lento e sem o preparo adequado, tem dificultado muito a utilização em sua plenitude pelos advogados, sobretudo daqueles iniciantes, que se deparam com um mercado de trabalho saturado, já colapsado.

“A Ordem não vai resolver o problema desse grande contingente, mas pode e deve dar um contributo efetivo na melhora do início do trabalho do jovem advogado, seja como empregado, seja como um advogado que quer montar seu espaço de trabalho particular para crescer”, advertiu.

Nesse contexto, ele lembrou a necessidade premente de mais ações voltadas ao exercício do mister pelas mulheres advogadas, respeitadas suas particularidades, pois apesar da recente aprovação de provimento 30% dos cargos existentes na diretoria da OAB, essa garantia não vem sendo aplicada.

“Estivemos na semana passada nas cidades de Patos, Teixeira, Princesa Isabel e Itaporanga, reunidos com colegas de Piancó, Água Branca e região, onde constatamos ser esse clamor algo estadualizado, com situação mais grave nas cidades desfalcadas de estruturas de logística na Capital ou em Campina Grande”, concluiu.