Os problemas mais comuns que as pessoas têm na cama, de acordo com especialistas do sexo

Se você já se sentiu envergonhado por se intrometer e perguntar sobre a vida sexual de alguém, você pode encontrar algum alívio no fato da frequentemente esquecida réplica "a curiosidade matou o gato" é "mas a satisfação trouxe-o de volta." É a gratificação que tem motivado as pessoas, de Freud até os editores da Revista Cosmo, a divulgar o que se passa na privacidade das quatro paredes (ou em qualquer outro lugar) de outras pessoas. Estas histórias também têm a vantagem de nos fazer sentir um pouco menos sozinhos.

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De Rebecca Adams

Se você já se sentiu envergonhado por se intrometer e perguntar sobre a vida sexual de alguém, você pode encontrar algum alívio no fato da frequentemente esquecida réplica “a curiosidade matou o gato” é “mas a satisfação trouxe-o de volta.” É a gratificação que tem motivado as pessoas, de Freud até os editores da Revista Cosmo, a divulgar o que se passa na privacidade das quatro paredes (ou em qualquer outro lugar) de outras pessoas. Estas histórias também têm a vantagem de nos fazer sentir um pouco menos sozinhos.

Decidimos continuar alimentando o apetite voraz do público e descobrir quais são os problemas sexuais mais comuns, através da consulta com terapeutas sexuais e especialistas de todo o país. E as nossas suspeitas foram confirmadas: sexo é um ato complexo, com várias etapas, que pode ser afetado por uma série de fatores, os quais variam de casal a casal – mas há alguns problemas que as pessoas sexualmente ativas enfrentam frequentemente.

A boa notícia é que, na maioria das vezes, esses problemas podem ser corrigidos por qualquer visita ao médico ou um pouco mais de comunicação. Abaixo, selecionamos nove problemas que os especialistas em sexo nos disseram que veem com mais frequência. Nós prometemos não julgá-lo por ser curioso.

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1. Desejo Sexual Desencontrado

“Divergência no desejo entre os parceiros é o tipo de problema mais comum que eu vejo no meu trabalho. Com clientes do sexo feminino, quatro fatores principais geralmente são a base do problema. Primeiro, isso pode ser um problema físico orgânico, como a dor durante a relação sexual. A segunda causa do problema pode ser fadiga ou estresse crônico, que pode estar relacionado ao cuidado das crianças ou estresse financeiro. Nestes casos, as soluções dependem de mudanças no estilo de vida, mas ensinar a arte da boa comunicação entre os parceiros acaba ajudando. As duas principais causas que eu vejo, entretanto, são aquelas que têm as suas origens na história sexual e psicológica da pessoa ou aquelas que emanam da própria relação – o desejo sexual muitas vezes pode ser um barômetro da saúde do relacionamento”
Peg Hurley Dawson, LMHC, CST

“O problema sexual mais comum que eu vejo é a falta de desejo sexual e eu, particularmente, vejo isso nos casais onde uma pessoa tem apetite sexual ou desejo muito maior do que o outro. A solução depende de uma série de fatores. Primeiro, eu quero saber há quanto tempo essa situação vem acontecendo e quais foram as circunstâncias que a ocasionaram. Muitas vezes, o problema sexual é causado por problemas relacionais – sentimentos de raiva, ressentimento, traição e assim por diante – que precisam primeiro ser resolvidos antes que os problemas sexuais possam ser abordados. Talvez eu tenha que ajudar o casal a aprender a expressar suas necessidades diretamente, ou como eles devem ver o ponto de vista do outro a partir de uma posição menos reativa. Uma vez que a relação é reparada, as dificuldades sexuais muitas vezes melhoram por conta própria.”
Michael Aaron, PhD

“Os problemas sexuais mais comuns, em relações do mesmo sexo, é o que as mulheres trazem às sessões de terapia quando uma mulher quer mais sexo do que a outra. Embora possa parecer uma questão típica para qualquer casal, isso pode afetar casais lésbicos mais duramente do que casais heterossexuais ou homossexuais masculinos. Isto acontece porque, em relacionamentos só de mulheres, nenhuma delas foi socializada para ser uma perseguidora sexual ou para lidar com a rejeição sexual. Quando as mulheres são rejeitadas, elas podem desistir por completo de buscar sexo no relacionamento. Em comparação, os homens podem ter aprendido cedo na vida como lidar melhor com a rejeição. Basta considerar como os meninos são desafiados no seu primeiro baile na escola.

Terapia em torno da rejeição sexual pode criar novos caminhos para a saúde sexual e pode normalizar a experiência. Quando entendemos como a cultura de gêneros cria barreiras, os casais de lésbicas poderão explorar o seu conforto em criar suas próprias identidades e paixão na arte de fazer amor e sexo.”
Cindy Bink, LMHC

“Um dos problemas mais comuns dos casais está nos diferentes níveis de desejo. Muitas vezes, as pessoas começam um relacionamento com igual excitação, mas depois de um tempo, isso pode desaparecer para pelo menos um deles. Assim, o trabalho de detetive começa quando eu me encontro com o casal junto e depois sozinhos. Eu ouço que um não gosta do estilo ou abordagem do outro – ou um cheiro, uma atitude. Eles podem ter ressentimentos que precisam ser tratados antes de permitir chegar a esse nível de vulnerabilidade.

“Temos de lidar com a falta de comunicação saudável ensinando certas habilidades na comunicação. Discutimos gostos e desgostos, necessidades e desejos, partes do corpo e como tocá-los, o foco sensorial, ou o toque, exercícios e o que dá prazer. Podemos até lidar com feridas emocionais antigas que estão no caminho do progresso. Cada casal é diferente e traz seus próprios desafios, mas o objetivo é ter uma maior apreciação e o conhecimento de seu próprio desejo e a de seu parceiro. É fascinante observar as pessoas crescerem nesse sentido.”
Kassi Corley MSW, LCSW

“Na minha prática, o problema sexual mais comum é o desejo sexual incompatível, com um parceiro querendo sexo mais frequentemente do que o outro. A solução varia de casal para casal. Para os casais com filhos pequenos e pouco tempo, pode ser concordar em ter sexo um certo número de vezes por semana. Nós vamos falar sobre maneiras de tornar o sexo que eles têm mais divertido e romântico – ou sobre o que eles gostam – mesmo que seja com sexo planejado. Para outro casal, pode ser que o parceiro com baixo desejo não esteja falando sobre o que lhe faria ter relações sexuais com mais frequência, algo para se sentir animado, como se envolver com mais sexo oral ou tentar algum jogo de poder light como usar algemas de pelúcia e uma venda nos olhos. Eu também trabalho com o desenvolvimento de empatia. Muitas vezes, o parceiro com maior desejo sente que suas necessidades não são compreendidas, então eu explico que ser o parceiro com baixo desejo não é também uma grande coisa. Eles às vezes se sentem culpados ou inadequados, porque não podem satisfazer as necessidades sexuais do seu parceiro.”
Stephanie Buehler, PsyD

 

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2. Sem tempo para o sexo

“‘Não há tempo para o sexo’ é o problema mais comum que eu ouço na minha prática de psicoterapia. Nós amamos um ao outro, mas não temos tempo para intimidade e sexo em nossas vidas ocupadas. Mas essa queixa principal é enganosa, porque o sexo não é uma questão de tempo. Os casais que apresentam este problema, muitas vezes, têm relações caracterizadas por distúrbios sexuais, emocionais e físicos mais complexos, como falta de desejo, disfunção erétil, relações sexuais dolorosas, imagem corporal negativa, ejaculação precoce e conflitos interpessoais. Acho que muitos casais são coniventes com seus relacionamentos e problemas sexuais. Eles tomam o caminho de menos confronto e evitam ou negam que estas condições existem, dizendo repetidamente que estão muito ocupados para o sexo, em vez de expressar e explorar as suas necessidades e desejos íntimos uns com os outros.”
Cathy Beaton, MS, NCPsyA

3. Doença Médica

“Eu trabalho com indivíduos e casais que lutam com uma série de problemas sexuais que estão principalmente relacionados à doenças e tratamento médico. Muitas vezes eu me impressiono com o fato de que a doença ou o tratamento médico é a gota d’água – isto é, quando eu reviso o histórico sexual com meus pacientes, eu ouço frequentemente que o sexo tinha diminuído já há algum tempo e que as coisas não são o que costumavam ser. Um dos problemas mais comuns é o baixo desejo. Isso é muito frustrante para ambos, os pacientes e os médicos, porque não há “pequena pílula azul” para o desejo.

O problema do baixo desejo muitas vezes se estabelece na intersecção entre a mente, o corpo e o relacionamento, e isso nem sempre é fácil de ouvir em nossa cultura de solução rápida. Mas há muitas maneiras de abordar o problema. Eu enfatizo que o processo em si é parte da solução”.
Sharon L. Bober, PhD

“Porque eu trabalho dentro de um grande centro médico acadêmico, muitos dos problemas sexuais que eu trato têm um fator médico envolvido, como a disfunção erétil relacionada com diabetes ou o tratamento do câncer de próstata. Contudo, mesmo com estes problemas, o problema subjacente mais comum nas disfunções sexuais é a falta de comunicação. Geralmente é a falta de comunicação aberta que transforma o que poderia ser um pequeno contratempo, ou mudança na relação sexual, em um problema crescente. Um padrão frequente que eu vejo é um ciclo vicioso de ansiedade e dificuldades sexuais, alimentado pela incapacidade de falar abertamente sobre o problema e como solucioná-lo. Este ciclo, muitas vezes, acaba em evitar relações sexuais, juntamente com falar sobre sexo. A origem dos problemas de comunicação sobre sexo é bem frequentemente o medo: medo de passar vergonha, medo de rejeição ou medo do fracasso.

É por isso que o tratamento de disfunções sexuais é geralmente muito mais eficaz se ambos os parceiros da relação sexual estão envolvidos. Para a maioria dos casais que apresenta problemas sexuais, a metade do trabalho é feito simplesmente ao ajudá-lo a compartilhar com o outro os seus sentimentos, suas expectativas, seus medos e suas esperanças para o relacionamento sexual. Isso inclui explorar suas expectativas conscientes e inconscientes sobre uma relação sexual. A comunicação também assume a forma de ajudar os casais a se darem feedback apropriado sobre suas experiências sexuais “.
Richard Carroll, PhD

4. Disfunção erétil

“A questão sexual mais comum, que os clientes da minha prática atual apresentam, é a disfunção erétil. Se não há base médica ou algo que contribua à dificuldade erétil, geralmente a ansiedade é o que interfere na capacidade do homem em tornar-se e manter-se excitado. Se o homem está em um relacionamento sério, o tratamento geralmente envolve fazer com que ele e sua parceira façam uma série graduada de exercícios de toque, que são projetados para ajudarem os homens a se conectarem fisicamente com as suas parceiras, sem qualquer tipo de pressão para realizar o ato sexual.

Para clientes que não têm um parceiro, tratar este problema pode ser um pouco mais desafiador. Ao homem pode ser dado exercícios para quando estiver se masturbando, para torná-lo mais confiante em sua capacidade de recuperar a sua ereção, se ele a perde quando está em uma situação sexual. Ele também pode ser ajudado ao pedir que mude o seu foco e fique longe da preocupação sobre se ele terá alguma dificuldade em se tornar e permanecer ereto – algo que em si contribui para a dificuldade na ereção – e foque em aspectos de sua interação sexual que ele curte e sente prazer. Ele também pode dar a si mesmo a oportunidade de conhecer alguém que está namorando, antes de tornar a relação mais sexual e tentar não sentir que a primeira relação sexual tem que necessariamente ser o coito, e em vez disso aproveitar outras maneiras de sexo.”
Bruce Berman, PhD

5. Diminuição no sexo

“O problema mais comum que eu encontro como terapeuta sexual é quando um casal ou é infeliz com a diminuição da frequência sexual, ou o fato de que eles pararam de vez com toda a atividade sexual. A solução não é um modelo para todos os tamanhos, porque há inúmeras razões que os casais podem ter para diminuir ou parar de ter relações sexuais, como disfunção erétil, dor durante a relação sexual, o aborrecimento com a rotina sexual, perda da libido devido a doenças, medicamentos ou estresse no relacionamento.

O que eu ofereço como solução são exercícios que eu elaborei para o casal fazer em casa, para ver se eles podem começar a tocar um ao outro eroticamente, um pouco de cada vez. Eu também posso debater com eles como eles podem melhorar o tempo pessoal para si mesmos, como indivíduos, e como casal, para que eles se aproximem um do outro com interesse renovado em si mesmos e no seu parceiro – às vezes as pessoas estão entediadas e não se sentem seguras de sua sensualidade.”
Sari Cooper, AASECT Terapeuta Sexual e Coach sexual certificada

“De longe, o problema sexual mais comum que os casais de lésbicas trazem para mim é que elas não estão fazendo sexo de jeito nenhum. Para algumas, têm sido meses; para muitas, anos. A razão pela qual elas aparecem para falar sobre isso é que uma das parceiras não é feliz, mas a outra está bem. Enquanto casais heterossexuais têm este problema frequentemente, uma pesquisa sociológica nacional constatou que, depois de 10 anos juntos, 67 por cento dos heterossexuais e apenas 15 por cento dos casais de lésbicas ainda têm relações sexuais, pelo menos duas vezes ao mês. Então, é realmente um grande problema na nossa comunidade.

A solução é, em primeiro lugar, obter algumas informações precisas sobre o desejo sexual feminino, e em segundo lugar, fazer um plano com sua parceira sobre quantas vezes você vai fazer sexo. A paixão e o romance, que no início parecem tão espontâneos, são realmente alimentados por comportamentos muito intencionais – datas planejadas, a criação de cenários sensuais, sussurrar elogios doces e fantasiar sobre o sexo. Você realmente se excita com todo o pensamento, planejando e imaginando cenas sexuais. O problema acontece quando você para de fazer isso, e espera que algum desejo de sexo mágico leve o seu relacionamento íntimo para a frente. Isso não vai acontecer, porque a maioria de nós não tem essa necessidade fisiológica, orientada pela testosterona, em ter relações sexuais. Nós apenas gostamos, uma vez que começamos.”
Glenda Corwin, PhD

“Eu acredito que o problema sexual mais comum é a falta de interesse ou falta de desejo, e eu vejo homens e mulheres que têm este problema. A solução depende da causa. Em primeiro lugar, eu faço uma avaliação para tentar determinar porque o indivíduo está passando por um período de baixo desejo. Se os parceiros não estão se entendendo ou se não têm intimidade emocional, frequentemente um ou ambos parceiros perdem o interesse no sexo. Nesse caso, a terapia iria começar trabalhando a relação. Isso nem sempre é suficiente para resolver o problema sexual, mas se houver problemas de relacionamento, é quase sempre necessário resolver isso primeiro.

Em outros casos, o baixo desejo pode ser o resultado de um roteiro sexual que não atende as necessidades de um dos parceiros. Isto é, o casal não desenvolveu um roteiro sexual mutuamente satisfatório, uma maneira de fazer amor que funciona bem para ambos os parceiros. Há uma série de razões pelas quais isso pode ser o caso, mas a comunicação sexual pobre é muitas vezes uma razão. Para isso eu uso uma série de exercícios feitos em casa, que focam no toque.”
Sandra Byers, PhD

6. Dor durante o sexo

“A referência mais comum para mim é a dor durante a relação sexual. Isto não é provável que seja a disfunção sexual mais comum, mas eu vejo isso com frequência porque tenho feito pesquisas sobre este problema há muitos anos. O princípio básico por trás da minha abordagem de pesquisa e tratamento é conceituar este problema como uma desordem de dor, e não como uma disfunção sexual – a dor não é sexual, mas o sexo é doloroso. Há uma série de justificativas para essa abordagem, mas uma básica é que a dor pode ser quase sempre induzida em situações não sexuais, como exames ginecológicos ou inserção de tampão.”

“Existem duas abordagens tradicionais para o tratamento da dor durante a relação sexual. A primeira é procurar uma causa física na genitália. A segunda é atribuir a dor ao abuso sexual ou trauma ou um estado emocional, como depressão ou ansiedade.”
Irving Binik, PhD

7. Um dos parceiros tem um caso

“A maior parte de meus terapeutas trabalha com casais à beira da separação. Na maioria das vezes é, ou foi, um caso recém-descoberto. Depois, há os casais que sabem que há insatisfação sexual crônica de longa data . Do meu ponto de vista, o problema sexual é o mesma em ambos os casos: cada parceiro, neste tipo de casal, pode normalmente ser diagnosticado com inibição do desejo sexual ou transtorno da excitação.

Minha abordagem de tratamento começa por explorar a história de seu relacionamento e, mais especificamente, a história de seu relacionamento sexual. Será que este casal já teve realmente um ótimo sexo? Se sim, a questão é por que/como isso mudou? Se não, então vamos nos concentrar na atração, desejo e excitação. Normalmente, para a mulher, a questão está em torno do orgasmo. Então é até básico. Eles são afetuosos em público e em privado? Será que eles dão carinho? Será que eles têm prazer no toque, cheiro e como sentem seu parceiro/a? Encontros sexuais que começam e terminam com uma necessidade puramente física são propensos ao tédio.”
Rita DeMaria, PhD, LMFT, CST

8. Falta de intimidade emocional

“Nós não sabemos como respirar, não sabemos como relaxar e somos tão objetivos, guiados pela experiência e imagem que perdemos algo que a mídia não vende: a intimidade sexual. Sou uma terapeuta do tipo “viva e deixe viver”. Transar, fazer sexo oral ou sexo entre casais são coisas ótimas se é isso que você curte, mas outra opção está ausente da maioria das opções sexuais dos meus clientes. Eles não sabem como fazer amor uns aos outros. Tomam seu tempo, sem um roteiro programado. Muitos anos atrás, eu trabalhei com um homem na casa dos 30 anos que adorava sua parceira. Ele relatava que tinha uma relação sexual decente. Mas ele ejaculava rápido demais fazendo com que sua parceira não se sentisse plenamente satisfeita. Através da educação e hipnoterapia, ele aprendeu a ficar mais em sintonia com o seu corpo, assim como o de sua parceira”. Cinco anos mais tarde, ele voltou ao meu consultório. Sua companheira estava tendo alguns problemas médicos e penetração por mais de alguns minutos era algo doloroso.

Agora ele estava durando tempo demais e ele queria se tornar um ejaculador precoce novamente. Hipnoterapia foi um recurso útil para ele antes e funcionou novamente, como um encanto. Esse cara sabia que queria ter uma conexão sexual que desse certo para os dois. Seu ego ou o alcance da mídia social não ditavam o que ele devia ou não fazer com sua parceira sob os lençóis – ou no balcão da cozinha. Eu não tenho nenhuma dúvida de que em tempos difíceis do relacionamento deles, eles vão fazer os ajustes necessários para as crianças, suas doenças e envelhecimento, a fim de manterem uma conexão sexual íntima”.
Rebecca Hope Dnistran, MA, LMFT

9. Dependência Sexual

“Cada vez mais ouço reclamações sobre o comportamento sexual compulsivo, muitas vezes referido como vício sexual. Essa dificuldade pode se apresentar de várias formas e em diferentes níveis de gravidade ao longo de uma continuidade de leve até um nível grave de deficiência. Minha abordagem para tratar o problema, muitas vezes, começa ao examinar fatores desencadeantes, como a falta de controle do estresse, família nos conflitos de origem ou o abuso de drogas e álcool. Uma vez que o tratamento começa, muitas vezes inclui definir limites, gestão de controle de impulso, treinamento de habilidades, redirecionar a fantasia e aconselhamento no relacionamento, quando necessário. Em certas circunstâncias, quando a depressão é um fator, medicamentos de elevação do humor, conhecidos como SSRI também podem ser um complemento útil para o processo de terapia de comportamento”.
Mark D. Ackerman, PhD

* As entrevistas foram condensadas e editadas.