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Bruna Linzmeyer afirma que o seu corpo e o seu amor são livres

A atriz sugeriu ainda que cada um deve ser o que quiser.

atriz Bruna Linzmeyer, da novela o ‘Sétimo Guardião’ publicou nesta quinta-feira (24) foto dos pelos da sua axila acompanhada de um texto sobre liberdade. “Para mim, meu prazer, meu corpo e meu amor são livres”, escreveu em seu perfil no Instagram.

De acordo com a publicação, ela ouvia desde adolescente as pessoas a descrevendo como alguém livre. “Achava legal, mas não entendia exatamente o que isso significava”, destacou ao afirmar que só começou a entender a dimensão “desse rolê quando minhas escolhas, para alguns, começaram a ser aberração, quando meu amor ficou duvidável e objetificado. Quando houve uma tentativa de tirar de mim o meu próprio poder de escolha, sobre mim mesma”.

E continuou: “eu me apaixono por quem eu quiser, não importa se é mulher ou homem cis, não-binárie ou trans; se eu quiser também, só transo, sem me apaixonar. Raspo meus pelos e meu cabelo ou pinto eles cor de arco-íris. Uso as roupas que me der vontade, largas, velhas, vestido de marca vermelho justinho, salto alto, maquiagem, cara lavada. Me enfio em qualquer caixinha para ter certeza de que não pertenço a nenhuma delas.”

A atriz sugeriu ainda que cada um deve ser o que quiser. “Se se eu bato esse papo aqui com vocês é para dizer com meu coração: sejam o que vocês quiserem, amem quem vocês quiserem, usem seus corpos como bem entenderem. Teu corpo é teu e serve a ti e ao teu prazer. Desde que tuas escolhas não agridam ninguém, faz o que tu quiseres. Muda, inclusive, de ideia, se quiseres”, finalizou a atriz.

 

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ouvia desde adolescente as pessoas me descrevendo como alguém “livre”. achava legal mas não entendia exatamente o que isso significava. pra mim, só tava feliz fazendo o que eu tinha vontade de fazer. comecei a entender a dimensão desse rolê quando minhas escolhas, para alguns, começaram a ser aberração, quando meu amor ficou duvidável e objetificado. quando houve uma tentativa de tirar de mim o meu próprio poder de escolha, sobre mim mesma. eu me apaixono por quem eu quiser, não importa se é mulher ou homem cis, não-binárie ou trans; se eu quiser também, só transo, sem me apaixonar. raspo meus pelos e meu cabelo ou pinto eles cor de arco-íris. uso as roupas que me der vontade, largas, velhas, vestido de marca vermelho justinho. salto alto, maquiagem, cara lavada. me enfio em qualquer caixinha pra ter certeza de que não pertenço a nenhuma delas. para mim, meu prazer, meu corpo e meu amor são livres desses limites. o que penso é que as palavras e as caixinhas são importantes e servem para nossa luta, para que possamos dar nome às coisas e assim poder conversar sobre elas, escrever nos livros, avançar na história, nas leis, no mundo acadêmico, para salvar vidas que se machucam e morrem só por causa do preconceito em relação a essas caixinhas. do que eu falo é de liberdade, de amor. é do meu corpo voando soltinho e contente pegando uma brisa nesse verão. e se eu bato esse papo aqui com vocês é pra dizer com meu coração: sejam o que vocês quiserem, amem quem vocês quiserem, usem seus corpos como bem entenderem. teu corpo é teu e serve a ti e ao teu prazer. desde que tuas escolhas não agridam ninguém, faz o que tu quiseres. muda, inclusive, de ideia, se quiseres. escuta a ti mesmx com carinho e voa… aproveita esse mundão <3 #livresim

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Fonte: Folhapress
Créditos: Folhapress