Luciano Huck fez o que pôde para participar das eleições deste ano. O artista fez doações volumosas a campanhas que considerou como positivas para os legislativos federal e estadual. De acordo com dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o apresentador da Rede Globo financiou 10 candidaturas (todas do PPS) com a distribuição de R$ 270 mil. No entanto, o resultado ficou longe do esperado. Apenas um dos capitaneados por Huck teve sucesso nas urnas neste pleito.
Postulante a deputado federal pelo Rio de Janeiro, o ex-ministro da Cultura Marcelo Calero, que recebeu 50.533 votos, vai ocupar uma das 45 vagas fluminenses na Câmara. Conforme dados da Justiça Eleitoral, Huck doou R$ 50 mil para a campanha de Calero.
No Distrito Federal, o global financiou duas campanhas para a Câmara Legislativa (CLDF). Pedro Ivo e Daniel Radar receberam R$ 5 mil, cada um. Daniel bateu na trave. Ganhou 12.208 votos, o suficiente para colocá-lo como 20º lugar na disputa por uma das 24 vagas. Mas ficou de fora devido ao quociente eleitoral. Já Pedro Ivo conseguiu 6.585 votos, volume insuficiente para garantir uma vaga até pela regra que eliminou Radar, embora superior à votação recebida por alguns dos deputados eleitos a partir desse instrumento.
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Outro destaque financiado por Luciano Huck que não teve sucesso nesta eleição é o presidente nacional do PPS e ex-ministro da Cultura, Roberto Freire. Deputado federal por São Paulo, o candidato não conseguiu se reeleger. Atingiu apenas 24.914 votos. Assim como Calero, Freire recebeu R$ 50 mil de Huck.
Abaixo, outros políticos financiados pelo apresentador que não conseguiram se eleger no último domingo (7/10):
Humberto Laudares – candidato a deputado federal pelo PPS em São Paulo
Marco Marrafon – candidato a deputado federal pelo PPS no Mato Grosso
Paulo Gontijo – candidato da deputado estadual pelo PPS no Rio de Janeiro
Will Bueno – candidato a deputado federal pelo PPS em Minas Gerais
Diogo Busse – candidato a deputado estadual pelo PPS no Paraná
Anapuaka – candidato a deputado estadual pelo PPS no Rio de Janeiro
Fonte: Metrópoles
Créditos: Renan Melo Xavier
