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A Paraíba criou mais 5.300 empregos com carteira assinada em 2018, puxado pelo setor de serviços

A Paraíba criou 5.377 empregos com carteira assinada no ano passado, é o que diz o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).

A Paraíba criou 5.377 empregos com carteira assinada no ano passado, é o que diz o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Esse é o primeiro resultado positivo anual depois de dois anos com declínio no emprego.

Em entrevista ao EKONOMY, o presidente do Conselho Regional de Economia, Celso Mangueira, afirmou que a economia está se recuperando e tem perspectivas de melhora para 2019.

“De maneira geral, temos uma situação de recuperação gradativa. Dificilmente teremos um outro boom, mas há esperança de crescimento. Embora esse crescimento ainda seja considera tímido, a economia está com inflação abaixo do que se esperava, o mercado está com dolar no patamar civilizado, a reação da bolsa está batendo recordes. Tudo se repercute a uma expectativa favorável”, comenta Celso.

Em 2016, foram fechadas 10.203 vagas formais. Em 2017, a perda de empregos com carteira assinada foi de 4.097.

Setores

O resultado anual gerou 1.874 postos formais para o comércio e 4.360 para os serviços. A agropecuária foi a que mais cresceu em variação anual com 3,71% a mais de empregos do que o ano anterior.

A avaliação do diretor-financeiro da Federação da Agricultura e Pecuária da Paraíba (Faepa), Carlos Alberto Patrício, é de que o índice positivo foi puxado principalmente pela atividade sucroenergética.

“O segundo semestre é o período de pico da nossa produção, que demanda a contratação de um grande número de empregados ‘safristas’ para colheita da cana-de-açúcar. Este ano o setor teve impactos positivos com o aumento do consumo de álcool combustível em função dos preços da gasolina, o que aumentou a produção”, resumiu.

Os setores Extrativa Mineral e Administração Pública também tiveram saldo positivo com variação de 1,69% e 0,17%, respectivamente.

Em contrapartida, indústria de transformação fechou o ano com resultado negativo e a perda de 20.345 postos. Já a construção civil paraibana persiste como setor mais atingido. Foram 16.456 empregos perdidos e uma variação negativa de 3,3

Fonte: Ekonomy
Créditos: Ekonomy