VEJA VÍDEO: Brasileiras criam calcinha que substitui absorvente descartável

 

Duas estudantes da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) criaram calcinhas absorventes, que substituem o produto comum durante dos ciclos menstruais. O projeto já está pronto, mas precisa de financiamento. Raíssa Kist e Nicole Zagonel são estudantes de engenharia química da UFRGS. A “Herself” começou a ser desenvolvida em 2016 e é a primeira calcinha absorvente que é inteiramente brasileira, desde a mão de obra à matéria-prima.

Entenda

O funcionamento das calcinhas pode ser rapidamente explicado. A camada da calcinha que fica em contato com a região íntima é feita com um tecido 100% de algodão que, mesmo após o fluxo, mantém um toque seco e evita a sensação de umidade.

A segunda camada é composta por um tecido ultra-absorvente e que evita a proliferação de micróbios, bactérias e fungos. Por fim, a terceira e última camada é totalmente impermeável, o que evita vazamentos.

Até agora, dois modelos estão em pré-venda: o primeiro para fluxo intenso, o equivalente a três absorventes, e o segundo para fluxo moderado, que equivale a um absorvente.

De acordo com as criadoras, o tempo de uso é de em média 12 horas. A vida útil do produto é de até 48 lavagens, o que chega a aproximadamente dois anos de ciclos menstruais. Depois disso, nada impede que possa ser usado como uma calcinha normal.

Vendas

O produto ainda está em fase de arrecadação de fundos em uma plataforma de financiamento coletivo. A meta é alcançar R$ 30 mil. Até a publicação desta reportagem, já havia sido arrecadado R$ 9.739.