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VAIDADE FATAL: Teste reprova 12 marcas de escova progressiva; excesso de formol é causa

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Doze marcas conhecidas de escova progressiva foram testadas pela Proteste (Associação Brasileira de Defesa do Consumidor) e nenhuma foi aprovada, segundo estudo publicado pela instituição nesta quinta (7).

Entre os principais problemas encontrados nas amostras está o excesso de formol, acima do limite estipulado pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) de 0,2% de formol em sua composição.

As marcas testadas pela pesquisa foram: Zap All Time; Gloss Profissional; Maria Escandalosa; Portier – Exclusive; Portier – Unique; Foreverliss; Probelle; G Hair – Tratamento capilar marroquino; G Hair – Fórmula Original Alemã; Etnik Brasil; Madamelis e Maria Glamurosa.

Além da quantidade de formol, foram avaliadas a rotulagem dos produtos (que precisam conter todas as informações obrigatórias sobre o conteúdo, seguindo as determinações da agência), informações de contato da marca para o consumidor e pH das substâncias.

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As conclusões do teste realizado pela ProtesteImagem: Reprodução

As conclusões

Das 12 testadas, 10 marcas tinham formaldeído, o formol, acima do permitido. Probelle e Portier  Unique não ultrapassaram este limite, porém não indicavam a existência da substância em seus produtos nos rótulos.

Estas duas marcas, no entanto, apresentaram pH abaixo do recomendado — cerca de 1,8, quando o valor mínimo recomendado é de 2,5 — o que pode resultar em danos aos fios e ao couro cabeludo. A Proteste orienta que o uso destas duas opções seja feito de acordo com as instruções do rótulo, para evitar maiores riscos.

O G Hair Marroquino traz na sua composição ácido glioxílico e orienta no rótulo a secagem do cabelo com secador e prancha. No entanto, a Anvisa orienta que não há dados que comprovem que é segura a utilização deste composto quando o cabelo será submetido a um procedimento térmico.

Gloss e G Hair apresentaram notificações vencidas e canceladas, respectivamente, então não poderiam estar disponíveis no mercado.

A instituição ainda afirmou, em seu relatório, que pedirá a retirada do mercado dos produtos com altos níveis de formol.

Fonte: UOL
Créditos: UOL