Pirataria

Três em cada dez brasileiros consomem produtos piratas

Em 2011, quando indicador atingiu o ápice da série histórica, cinco em cada dez brasileiros (52%) afirmavam ter adquirido algum item pirata

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Aproximadamente três em cada dez brasileiros (32%) afirmam que adquiriram algum produto pirata em 2016, de acordo com pesquisa Fecomércio RJ/Ipsos. Em 2011, quando o indicador chegou ao seu máximo, 52% dos brasileiros entrevistados informaram que compraram algum item pirata. Se analisada desde 2006, quando o levantamento começou a ser feito, o resultado de 2016 está abaixo da média histórica, que se situa em 40%.

Entre as razões para comprar um produto pirata, o levantamento revela ainda que o preço é o principal motivo para a compra, segundo 96% dos consumidores desses produtos.

Ainda segundo a pesquisa, dos 32% de brasileiros que compraram algum produto pirata neste ano, 35% informaram já ter se arrependido com a compra. Entre os motivos apresentados por este grupo, 92% apontaram a baixa qualidade do produto e 16%, a falta de garantia.

Não há diferenças regionais significativas no consumo de produtos piratas. A região Norte apontou índice de 38%, seguida por Centro Oeste (37%), Sul e Sudeste, ambas com 32%, e Nordeste, com 28%.

Produtos piratas mais consumidos

Apesar de historicamente a parcela de brasileiros que adquire produtos piratas estar em queda, DVDs e CDs continuam liderando o ranking de itens piratas mais consumidos, com 62% e 56%, respectivamente.

Importante frisar que a aquisição de CDs piratas registrou queda de 25 pontos percentuais, na comparação com o ano de 2011. É o menor percentual para o item desde o início da série histórica. Entre outros itens piratas consumidos estão: Roupas (14%); Calçados e bolsas (10%); e Brinquedos (10%).

A pesquisa foi realizada pela Fecomércio RJ/Ipsos, no período de 30 de julho a 9 de agosto de 2016, com amostra de 1.200 entrevistados no Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Vitória, Florianópolis, Salvador, Recife e em mais 65 municípios brasileiros.

Fonte: Assessoria Fecomércio