POLÍCIA

PM libera suspeito de estupro coletivo por falta de provas

Em depoimento à Delegacia de Repressão a Crimes de Informática (DRCI) da Polícia Civil, a adolescente de 16 anos disse que não conhecia nenhum dos agressores
Em depoimento à Delegacia de Repressão a Crimes de Informática (DRCI) da Polícia Civil, a adolescente de 16 anos disse que não conhecia nenhum dos agressores

Uma operação da Polícia Militar no Morro da Barão, zona oeste do Rio, onde uma jovem de 16 anos sofreu um estupro coletivo, terminou em tiroteio, mas sem feridos. De acordo com a PM, 70 agentes de sete batalhões participam da operação, com apoio de helicóptero, veículos blindados e do Batalhão de Ação com Cães (BAC).

Um dos suspeitos de ter cometido o estupro foi detido e levado à Central de Garantias da polícia Civil, para identificar e capturar outros criminosos, mas liberado mais tarde por falta de provas. As investigações do caso estão a cargo da Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI), porque imagens do crime em vídeo circularam pela internet e redes sociais.

Ao chegar à Cidade da Polícia (sede das delegacias especializadas, na zona norte) acompanhada da mãe e da advogada Eloísa Samy Santiago, a vítima teve a cabeça coberta por um agasalho e não deu entrevistas

Além de capturar os agressores, a ação teve como objetivo “dar maior sensação de segurança à população”, disse a PM em nota.

O Morro da Barão é o local onde a adolescente foi estuprada por 33 homens, segundo o depoimento da própria jovem à polícia. Na sexta-feira, a Polícia Civil já havia realizado uma operação para cercar a casa onde teria ocorrido o crime. Foi feita perícia no local. Roupas e material usado na endolação de drogas também foram apreendidos. Fotos divulgadas pela assessoria de imprensa da Polícia Civil mostram uma cama e uma televisão.

Fonte: Estadão