Os contratos sob suspeita ultrapassaram R$ 850 milhões.

PF realiza operação na Câmara dos Deputados nos gabinetes de dois deputados

A Polícia Federal (PF) deflagrou na manhã desta quarta-feira (13), em Brasília, operação que tem como alvo os deputados Carlos Henrique Gaguim (PODE-TO) e Dulce Miranda (PMDB-TO), mulher do governador do Tocantins, Marcelo Miranda (PMDB-TO). Os mandados judiciais foram cumpridos na Câmara dos Deputados e no apartamento funcional dos dois parlamentares.

Dois deputados são alvo de operação da PF

A Polícia Federal (PF) deflagrou na manhã desta quarta-feira (13), em Brasília, operação que tem como alvo os deputados Carlos Henrique Gaguim (PODE-TO) e Dulce Miranda (PMDB-TO), mulher do governador do Tocantins, Marcelo Miranda (PMDB-TO). Os mandados judiciais foram cumpridos na Câmara dos Deputados e no apartamento funcional dos dois parlamentares.

Até a última atualizaçã desta reportagem, o G1 ainda não havia conseguido localizar Carlos Gaguim e Dulce Miranda.
Segundo a assessoria da Polícia Federal, as diligências desta quarta fazem parte da 6ª fase da Operação Ápia, que investiga um esquema de corrupção que teria desviado recursos públicos direcionados a obras de terraplanagem e pavimentação asfáltica no Tocantins.

Os contratos sob suspeita ultrapassaram R$ 850 milhões.
Ainda de acordo com a PF, estão sendo cumpridos 16 mandados de busca e apreensão e 8 de intimações. As diligências – solicitadas pela Procuradoria Geral da República (PGR) – foram autorizadas pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
Operação Ápia

A Operação Ápia foi deflagrada pela Polícia Federal, em outubro de 2016, para desarticular uma organização criminosa que, segundo as investigações, atuou em Tocantins corrompendo servidores públicos e agentes políticos e fraudando licitações e contratos de obras de terraplanagem e pavimentação asfáltica em várias rodovias estaduais.
Conforme a PF, as obras foram financiadas com empréstimos internacional obtidos pelo governo de Tocantins e com recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Os financiamentos para bancar as obras de infraestrutura do programa batizado de Proinveste e Proestado somaram R$ 1,2 bilhão. O governo federal atuou como avalista da dívida contraída junto ao Banco do Brasil.

Fonte: uol
Créditos: uol