Paraíba: as razões do PT, Sérgio Botêlho

Conversei nesta segunda-feira, 06, com importante figura do PT paraibano, do tipo orgânico, petista desde a fundação, umbilicalmente vinculada ao partido, sem ramificações, já tendo passado por diversos cargos em administrações petistas, incluindo, o governo federal.

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Conversei nesta segunda-feira, 06, com importante figura do PT paraibano, do tipo orgânico, petista desde a fundação, umbilicalmente vinculada ao partido, sem ramificações, já tendo passado por diversos cargos em administrações petistas, incluindo, o governo federal.

Faço o preâmbulo para realçar a opinião de alguém sem desvio de interesses. Para essa pessoa, o PT, apesar de ter reduzido a bancada na Assembleia Legislativa, e se limitado a manter o único deputado da bancada federal, fez bem em se unir a Ricardo Coutinho, do PSB.

Diferentemente do que sempre pensei (por exemplo: que Lucélio deveria ter encorpado ou a chapa proporcional para a Assembleia Legislativa ou a da Câmara dos Deputados; e, ainda, mantido a coligação com o PMDB, fortalecendo o palanque de Dilma no estado), ela acha que a coligação com o PSB foi correta.

E explica sua posição: a campanha serviu para realçar uma nova liderança estadual, no caso, o candidato ao Senado, Lucélio Cartaxo, irmão gêmeo do atual prefeito de João Pessoa, Luciano Cartaxo.

Faz questão de lembrar que Lucélio terminou em segundo lugar na disputa senatorial, à frente de uma liderança tradicional, como é o caso do ex-senador Wilson Santiago, presidente do PTB na Paraíba.

E finaliza: o partido se reachegou com o PSB de Ricardo Coutinho, o que facilita, já, a campanha pelo governo do estado, em seu segundo turno, emprestando muita força ao palanque de Dilma, no estado, agora, no segundo turno do pleito presidencial.

Enfim, é preciso dar tempo ao tempo para que as coisas fiquem mais claras, e a gente possa saber, enfim, se a lógica que levou à coligação PT-PSB na Paraíba foi mesmo correta. O risco foi grande, a meu ver.