Assassinato

Mulher é assassinada por ex-namorado que a toturava

A jovem de 22 anos que foi encontrada morta na Lagoa da Libânia, no bairro Mondubim, em Fortaleza, nesta segunda-feira (1), sofria agressões físicas e psicológicas do seu companheiro, conforme informações de familiar.

A jovem de 22 anos que foi encontrada morta na Lagoa da Libânia, no bairro Mondubim, em Fortaleza, nesta segunda-feira (1), sofria agressões físicas e psicológicas do seu companheiro, conforme informações de familiar.

Segundo a mulher, que não quis se identificar em entrevista ao programa Barra Pesada, da TV Jangadeiro/SBT, Stefhani Brito foi ao encontro do seu ex-namorado, que também é suspeito de matá-la, no último dia 1º.

A familiar ressaltou que a jovem estava com receio de que algo acontecesse com alguém da família, por isso atendeu ao pedido. Outras pessoas aconselharam a ela a não se encontrar com o rapaz, mas ela insistiu em ir para proteger a família.

“Eu creio que ela sofria ameaças porque lembro que a gente falou para ela não ir e ela disse: ‘Eu vou por causa de vocês’”, disse a mulher.

De acordo com a familiar, o suspeito batia em Stefhani e amarrava para que ela não gritasse. Além disso, a jovem aparecia com marcas de queimaduras e agressões no corpo.

“Ele queimava ela com a colher e com cigarro. Ela era cheia de marcas. Batia nela e ainda amarrava”, ressaltou. Para a mulher, o motivo de Stefhani ter ficado com o rapaz por cinco anos deve-se às ameaças que sofria. “Ele devia ameaçar a família”, frisou.

O caso

Stefhani Brito foi encontrada morta na Lagoa da Libânia, no bairro Mondubim. De acordo com populares, o suspeito do homicídio teria circulado pela região com o corpo da vítima na garupa de uma motocicleta. Ao chegar nas margens da lagoa, teria batido a cabeça da vítima contra uma pedra e depois a abandonado no local.

Conforme a nota da Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), a jovem foi morta com disparos de arma de fogo e por lesões de objetos cortantes. Um inquérito policial foi instaurado para investigar o caso.

Fonte: Tribuna do Ceará
Créditos: Daniel Rocha