mercado de trabalho

Lei da Aprendizagem é tema de debate em audiência pública

No Brasil, mais de 347 mil aprendizes foram submetidos a esse programa, sendo que mais de 198 mil já foram aproveitados por empresas através da formalização de contrato. O incremento desse tipo de contratação é sempre positivo.

Empresas precisam ter de 5% a 15% de suas vagas reservadas para Jovem Aprendiz

Estima-se que exista, em média, seis milhões de pessoas que não estudam e nem trabalham no Brasil. Dentro dessa estimativa encontra-se também os jovens com idade entre 16 e 24 anos. Na última terça feira, a Comissão de Educação da Câmara dos Deputados, em Brasília, realizou uma audiência pública com o objetivo de debater sobre a Lei 10.088/18 que regulamenta a inserção de jovens no mercado de trabalho.

Integrantes da Comissão da Educação questionaram a baixa aceitação da lei por parte do empresariado – com exceção das microempresas e empresas de pequeno porte. As instituições são obrigadas por lei a ter de 5% a 15% de suas vagas reservadas para aprendizes e, no primeiro semestre de 2017, apenas um terço delas tinham preenchido suas vagas. Caso haja descumprimento dessa regra, as empresas são submetidas ao pagamento de multas.

No Brasil, mais de 347 mil aprendizes foram submetidos a esse programa, sendo que mais de 198 mil já foram aproveitados por empresas através da formalização de contrato. O incremento desse tipo de contratação é sempre positivo. As empresas ganham mão de obra e os jovens são beneficiados com uma oportunidade de se capacitar ainda mais.

Essa é a história de Ítalo Sena. Há um ano e meio, ele foi efetivado no Call Center do Educa Mais Brasil, após ter ingressado na empresa que concede bolsas de estudo como Jovem Aprendiz. “Gratidão é a palavra que define meu sentimento pela oportunidade que tive”. O operador de telemarketing sempre se preocupou em se destacar em sua profissão e, por conta disso, seu desempenho foi logo reconhecido. “No final do meu contrato, recebi a proposta de contratação e, depois de dois meses, me chamaram para começar”.

Hoje, Ítalo concilia o trabalho com a dedicação ao estudos. Cursa duas faculdades, uma graduação presencial e outra EAD. “Não é fácil, mas consigo conciliar meu trabalho com os estudos. Tudo é uma questão de determinação”. O estudante de Medicina Veterinária e de Ciências Agrarias está muito feliz com o momento atual de vida e conta que terminar as graduações será a realização de um sonho. Do trabalho como Jovem Aprendiz ele também só guarda boas lembranças. “É um bom começo para se inserir no mercado de trabalho”, define.

Para ingressar no mercado de trabalho como jovem aprendiz é importante estar cursando o ensino médio, curso técnico ou alguma graduação. Para isso, você pode contar com a ajuda do Educa Mais Brasil. O programa educacional oferece bolsas de estudo de até 50% para várias modalidades de ensino. Acesse o site do Educa Mais e confira as oportunidades próximas de você.

Fonte: Ascom Educa Mais Brasil
Créditos: Bárbara Maria