luta por direitos e respeito

Greve Nacional da Educação deve ocorrer em defesa do Piso, Fundeb e contra perseguições a professores

Categoria da Educação pode desenvolver logo a partir do início do ano letivo de 2019 uma grande Greve Geral que deve paralisar todas as escolas públicas do País. Eixos principais da mobilização se concentrariam na defesa do reajuste do Piso Nacional do Magistério, na manutenção do Fundeb (previsto para acabar em 2020) e contra novas perseguições aos docentes, que podem agora ser vítimas de filmagens intimidatórias por parte dos alunos. Sob este último aspecto, é o próprio presidente eleito Jair Bolsonaro que está estimulando o alunado a filmar com aparelhos celulares os educadores em sala de aula. Quanto ao reajuste do piso, que deve ser feito a partir de primeiro de janeiro, o Dever de Classe solicitou a um especialista que calcule a previsão de correção para o próximo ano e em breve vamos divulgar. Basta curtir nossa página no Facebook ao final da matéria para acessar o informe brevemente.

O que diz a representação maior dos educadores sobre as lutas em 2019
No dia 9 deste mês de novembro, a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação — CNTE — encerrou o seu CNE — Conselho Nacional de Entidades da CNTE, em Curitiba/PR. No encontro, segundo portal da entidade, “o CNE aprovou cinco eixos prioritários para o ano que vem, sendo: fortalecimento da escola pública, articulação política nos três poderes, mobilizações nas ruas e articulação com os movimentos sociais, fortalecimento da organização sindical e aprimoramento da comunicação. O calendário de atividades que vai atender ao planejamento contempla todos os meses do ano, incluindo atividades de âmbito nacional e internacional.”

Professores querem Greve Geral

Pelas redes sociais, muitos professores de todo o País manifestam interesse de que a CNTE, dentro de sua prioridade voltada para as mobilizações, organize uma Greve Geral na Educação do País em defesa das pautas históricas da categoria — como o reajuste em janeiro do piso do magistério e a defesa da manutenção do Fundeb — e contra o assédio das possíveis filmagens feitas por alunos em sala de aula. “O que se vê pela grande mídia é que mais arrocho pode vir para a educação em 2019. Por isso, para garantir o piso e democracia nas escolas é preciso uma greve geral na educação do País”, diz pelo face a professora cearense Ana Cecília. O educador paranaense Paulo Mota, também pelo face, opinou: “Se o reajuste do piso não vier logo em janeiro, a saída é greve nacional”.

Fonte: deverdeclasse.org
Créditos: deverdeclasse.org