'Despetização'

General Santos Cruz diz que 'Ativistas do PT têm ‘obrigação moral’ de sair do governo'

O ministro-chefe da Secretaria de Governo, Carlos Alberto dos Santos Cruz, disse nesta terça-feira 8, que as exonerações em sua pasta não possuem viés ideológico nem representam uma caça às bruxas, embora tenha admitido que militantes petistas devem deixar os cargos. “Quem é ativista de partido como o PT tem obrigação moral de se afastar da administração”, afirmou Santos Cruz, após reunião ministerial com o presidente Jair Bolsonaro no Palácio do Planalto.

O ministro-chefe da Secretaria de Governo, Carlos Alberto dos Santos Cruz, disse nesta terça-feira 8, que as exonerações em sua pasta não possuem viés ideológico nem representam uma caça às bruxas, embora tenha admitido que militantes petistas devem deixar os cargos. “Quem é ativista de partido como o PT tem obrigação moral de se afastar da administração”, afirmou Santos Cruz, após reunião ministerial com o presidente Jair Bolsonaro no Palácio do Planalto.

A Secretaria de Governo dispensou dezoito funcionários, seguindo recomendação da Casa Civil para que os titulares de cada pasta exonerem servidores com cargos em comissão e façam um “pente-fino” nas nomeações. “Exoneração é normal. É uma questão de revisão de estrutura”, argumentou o ministro, que disse estar conversando com todos os servidores. “O critério (para permanência) é o da capacitação profissional”, insistiu.

 Na semana passada, o ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni (DEM), exonerou 320 funcionários e anunciou que faria uma espécie de chamada oral para saber como cada um dos ocupantes dos cargos chegou ao governo e quem foi o padrinho político da indicação. “Para não sair caçando bruxa, primeiro a gente exonera e depois a gente conversa”, afirmou Onyx, no último dia 2. “O governo é novo: ou afina com a gente ou troca de casa. Simples assim”, emendou ele, que falou em “despetizar” o Brasil.

A medida foi alvo de críticas internas e houve quem apontasse o risco de paralisia das ações de governo. “Na Saúde, é um pouco mais complicado. Às vezes você tira uma peça e gera desassistência na outra ponta”, disse, na ocasião, o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta (DEM).

Fonte: VEJA
Créditos: VEJA