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Como encarar o desconforto de viagens longas de avião

Assistir a um bom filme, relaxar, alongar de vez em quando e dormir são maneiras essenciais para conseguir fazer uma boa viagem, chegar descansada e aproveitar o destino escolhido.

Adoro viajar para lugares muito distantes. Acho enriquecedor conhecer novas culturas e países. O único problema é a quantidade de horas que passamos dentro de um avião. Meu retorno da China durou 26 horas, contando as esperas por conexões. Confesso: fiquei exausta. Parecia não acabar nunca.

Qualquer viagem que dure acima de oito horas é desconfortável. Principalmente quando ela ocorre durante o dia. Não sabemos como aproveitar o tempo e, muitas vezes, não conseguimos dormir. Esse foi o meu caso. Depois de nove horas para chegar a Dubai, embarquei para o Rio, em um voo que duraria mais 14.

Dentro de uma cabine de avião, ocorrem dois fatores que são relevantes para os passageiros. Uma é a troca de ar e outra é a pressurização. A primeira depende do tipo de aeronave. Os modelos mais antigos não renovam com frequência o ar. Com tantas pessoas respirando ao mesmo tempo, o oxigênio fica viciado e a umidade baixíssima. Quanto mais moderno o veículo, melhor funciona esse processo de renovação.

A pressurização nos permite ter oxigênio dentro da cabine, mas não na mesma quantidade com que estamos acostumados. Por ser tão reduzida, ficamos cansados e não respiramos bem. Quanto mais tempo durar a viagem, maiores são esses sintomas. O máximo que um aeronave comercial voa é a 41 mil pés, e isso equivale a estar, com o avião pressurizado, a 8.000 pés de altitude. O que já representa um ar respirável de qualidade bastante comprometida.

Sabendo disso, é importante seguir algumas dicas para tornar a viagem tranquila e sem tantos desconfortos: evitar bebidas gasosas e alcoólicas, tomar água (para não ficar desidratada) e caminhar dentro da aeronave. Além dessas orientações, tenho hábitos ao viajar. Levo alguns itens na mala de mão que me ajudam a ficar mais confortável e chegar “inteira” ao destino.

Calça confortável e tênis: escolha uma calça que não amasse – aquelas com elástico na cintura, por exemplo. Hoje, evito jeans. Se dermos uma inchadinha, a peça não fecha e vira um transtorno. Aboli saltos e botas. Os aeroportos são gigantescos e, normalmente, temos que andar muito até a área de desembarque. Melhor um bom par de tênis.

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Casaquinho fino: sempre levo um casaco de lã ou cashmere mais fino dentro da mala de mão. Mesmo se estiver indo a um local frio. Os casacos de inverno não são adequados nem confortáveis para dormir no avião. O “casaquinho” ajuda muito. Além de aquecer, não ocupa tanto espaço.

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Nécessaire de viagem: como a umidade do ar cai muito, fico com a pele e os olhos muito ressecados, então tenho sempre um creme hidratante para as mãos, um colírio próprio para quem usa lentes de contato e um balm que passo com frequência nos lábios. Escovas, pasta de dente e fio dental. Ah! Também uso uma garrafinha de água mineral para escovar os dentes, pois não gosto muito da água da torneira dos banheiros das aeronaves.

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Make: pouco antes de desembarcar, limpo o rosto com o “Water Confort One Step Cleanser”, da Clarins, que dá uma boa refrescada e acordada na pele. Uso o CC Cream da Chanel, um corretivo e pó bronzeador para chegar “apresentável”. Funciona tanto que, uma vez, a funcionária da imigração em Londres, olhando fixamente para mim – e eu já em pânico, achando que teria algum problema –, perguntou qual base eu estava usando no rosto.

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Assistir a um bom filme, relaxar, alongar de vez em quando e dormir são maneiras essenciais para conseguir fazer uma boa viagem, chegar descansada e aproveitar o destino escolhido.

Fonte: Metrópoles
Créditos: Vivianne eitão Piquet