Barreira do Cabo Branco

Didático, engenheiro/professor João expõe negligência da PMJP com a Barreira do Cabo Branco

Para resumir em poucas palavras a situação da Barreira do Cabo Branco não vou gastar os dedos digitando. Hoje durante visita do engenheiro e professor João Azevedo, expôs didaticamente o que de fato aconteceu par ao agravamento da situação da barreira. Uma palavra define: negligência.

Confira fala de João:

“É importante entender que este processo que hoje a falésia do Cabo Branco passa é em função exatamente da falta de ação. Primeiro, de manutenção; depois, vimos aqui claramente ações que provocaram e aceleraram um processo. Você asfaltar a linha d’água e acabar com este elemento de drenagem já é preocupante. Porque a água quando cai no asfalto, passa por cima da calçada e desce pela barreira provocando a erosão em cima da barreira. Quem trabalha em estrada sabe muito bem que, em todas as estradas onde você tem uma barreira, existe uma calha de drenagem na crista da barreira. Essa calha daqui sequer é dada manutenção, verifiquem como está completamente obstruída. Qualquer chuva que cai nesta área, a água procura sair e ela vai sair provocando erosão na falésia”, disse.

E continuou:

“Havia até recursos na conta, do orçamento geral da União. Esse projeto foi esquecido e era orçado à época em R$ 13 a R$ 14 milhões de reais. Ele foi abandonado e foi iniciado um novo projeto que está em elaboração ainda e não tem licenciamento ambiental e que se fala que custará R$ 100 milhões de reais. Não entendo como se troca um projeto que tem hoje custo atualizado de R$ 30 milhões por um de R$ 100. Segundo que tive a oportunidade ver a proposta que está sendo apresentada, que é um grande muro de pedra no mar e o impacto ambiental extremo que vai provocar aqui precisar ser discutido. A população precisa conhecer essa proposta que a prefeitura [na atual gestão de Luciano Cartaxo] disse que vai fazer e até agora não fez. O que constatamos aqui, nada mais é, que o abandono de um ponto importante [da cidade]”, finalizou.

Fonte: Blog do Marcos Weric
Créditos: Marcos Weric