Ruy Carneiro classifica como “desumano” trabalho de adesivagem de servidores estaduais

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O deputado federal e candidato a vice-governador na chapa do PSDB, Ruy Carneiro, revelou que recebe depoimentos de servidores estaduais sobre “obrigação” de participarem de ações de campanha às 6 horas da manhã e a noite, após expediente.

Durante entrevista ao programa “Debate sem Censura”, na rádio Sanhauá, Ruy classificou ato do Governo do Estado como “desumano”:  “Isso é desumano. Colocar  os servidores da 6 as 8 horas da manhã e depois do expediente, 18 as 20 horas, para trabalhar. Os prestadores de serviço e servidores dizem, quando a gente passa no carro, que darão o troco por esse esforço que estão sendo obrigados a realizar contra a vontade nas urnas”, relatou Ruy.

Ruy avaliou a última pesquisa e disse que o PSDB comemora, mas prefere intensificar o trabalho. O deputado destacou o baixo desempenho de Ricardo Coutinho e disse que o eleitorado sinaliza pela não continuidade da gestão do PSB: “Não estão querendo repetir o modelo de gestão, porque senão o governador não estaria apresentando esses índices. Eu acho o Governo ruim. O Governo do Estado presta serviços ruins, o Hospital de Trauma é um exemplo, a Segurança Pública é outro exemplo, e isso está sendo observado pela população”, disse.

O deputado disse que a proposta do PSDB para o Hospital de Trauma é encerrar o contrato com a Cruz Vermelha: “A tendência é acabar com o contrato da Cruz Vermelha e aí eu digo mais: quem não tem condição de administrar um hospital não tem condição de administrar o Estado. Se o governo queria fazer assim, deveria ter ido buscar um modelo que deu certo em outra região e trazer para cá e não fazer contrato com empresa que responde a vários processos no Brasil”, frisou.

Carneiro explicou que os opositores estão buscando fragilizar a candidatura do PSDB na Justiça em virtude da falta “obras e propostas para a comparação”. Ruy disse que o debate dos opositores é de baixo nível: “Da nossa parte não teremos baixo nível, queremos fazer uma campanha propositiva, mostrando o que a chapa majoritária do ‘45’ tem para fazer, a nossa história representa. O debate de ações e obras é o que faremos. Me parece que nossos opositores não querem fazer esse debate, então levam para esse debate na justiça ou recorrem ao baixo nível”, concluiu.

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